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Seguradoras reduzem prémios em cerca de 1 milhão de contratos devido à covid-19
Em causa estão contratos que cobrem atividades que se encontravam suspensas ou que sofreram uma redução substancial, ou cujos estabelecimentos estavam encerrados devido à pandemia.
"Os prémios foram reduzidos em cerca de 1 milhão de contratos que cobrem atividades que se encontravam suspensas ou que sofreram uma redução substancial, ou cujos estabelecimentos estavam encerrados devido às medidas excecionais e temporárias adotadas em resposta à pandemia da doença covid-19", refere a entidade liderada por Margarida Corrêa de Aguiar num balanço da aplicação do regime excecional e temporário relativo aos contratos de seguro devido ao novo coronavírus.
De acordo com a ASF, "um pouco mais de 4.800 apólices correspondentes às mesmas atividades foram ainda objeto de aplicação de um regime de fracionamento do prémio sem custos adicionais para o tomador de seguro".
O regulador adianta ainda que "cerca de 4,6 milhões de contratos foram objeto de acordo entre as partes com vista à aplicação de um regime mais favorável ao tomador do seguro no que diz respeito ao pagamento dos prémios". A maior parte no âmbito dos seguros automóvel (2 milhões) e "outros" (1 milhão).
Além disso, "em aproximadamente 5,1 milhões de apólices (a maioria dos seguros Automóvel, 3,2 milhões, e de Incêndio e Outros Danos, 1,5 milhões) a validade das coberturas obrigatórias foi prolongada em 60 dias", nota a ASF.