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Rui Vilar promete "retribuir ao accionista Estado o esforço financeiro" na CGD

No primeiro acto público da nova administração, que está a completar um mês em funções, o "chairman" garantiu que a Caixa vai "retomar plenamente o lugar de instituição de referência no sistema financeiro português".

Paulo Duarte/Negócios
02 de Março de 2017 às 16:15
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Rui Vilar garantiu esta quinta-feira, 2 de Março, o "firme compromisso" da nova administração de "levar a bom termo as tarefas prioritárias" que tem em mãos, como "concluir o processo de recapitalização, reestruturar e dimensionar o grupo CGD e retribuir ao accionista Estado o esforço financeiro realizado com resultados sustentáveis". 

 

Na abertura do encontro Fora da Caixa, na Fundação de Serralves, o chairman do banco público apontou ainda como prioridades da nova gestão "retomar plenamente o lugar de instituição de referência no sistema financeiro português", assim como "cumprir a [sua] função de existir: servir a economia e a sociedade portuguesas, defendendo a poupança das famílias e apoiando o desenvolvimento das empresas".

 

A equipa de Paulo Macedo iniciou esta quinta-feira a promoção da emissão de dívida perpétua que a Caixa tem de colocar junto de investidores privados por imposição de Bruxelas. O novo presidente da CGD reuniu-se com investidores em Serralves, acompanhado por Marcelo Rebelo de Sousa.


A Caixa tem de colocar já 500 milhões de euros de dívida perpétua junto de privados, em paralelo à injecção de 2.700 milhões de dinheiro fresco do Estado. Uma exigência de Bruxelas para aprovar a capitalização sem ajudas de Estado, no valor total de 5.145 milhões – já houve um aumento de capital em espécie de 1.445 milhões e haverá nova emissão de dívida perpétua de 500 milhões.

 

Ao início desta tarde, perante uma plateia preenchida com empresários e gestores do Norte do país, Rui Vilar prometeu ainda que "as empresas podem contar com a CGD nos seus esforços de ganhar competitividade nos mercados, em especial nos mercados externos".

 

"Este encontro significa uma atitude consequente de abertura e interacção aos empresários. Conhecendo melhor e mais proximamente a realidade, analisando o contexto em que operamos. Podereis contar da nossa parte com acrescido profissionalismo e rigor e uma renovada confiança no futuro", acrescentou, assumindo ainda o compromisso de "no momento próprio prestar contas".

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