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Retalho ficou com um terço do BCP e Fosun vai reforçar para 30%  

O CFO do banco reiterou que a Fosun mantém o compromisso público de atingir 30% do BCP.  

Miguel Baltazar/Negócios
09 de Fevereiro de 2017 às 11:09
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Os pequenos investidores vão ficar com cerca de um terço do capital do BCP, no seguimento do aumento de capital realizado pelo banco, cujas novas acções começaram a negociar esta quinta-feira. O CFO do banco, Miguel Bragança, mostrou-se muito satisfeito com a nova estrutura accionista, a qual considera diversificada e estável.

A nova estrutura accionista do BCP será constituída por 40/41% do capital na mão de accionistas qualificados, 26/27 institucionais e um terço no retalho, informou Miguel de Bragança, na sessão de bolsa que assinalou a admissão dia novos 14 mil milhões de títulos do BCP. 

O CFO do banco realçou o reforço de investidores institucionais, que antes detinham menos de 20% do capital. Em relação aos dois principais accionistas, Fosun e Sonangol, destaca que são dois investidores que "se identificam com o projecto" da gestão. E reiterou que os chineses mantêm o compromisso público de atingir 30% do banco. Algo que só será agora possível através de compras em bolsa.

A diversificação accionista, na opinião do responsável do banco, "abre oportunidades estratégicas", nomeadamente a nível geográfico que o BCP poderá explorar no futuro.

Esta quinta-feira foram admitidas mais de 14 mil milhões de novas acções, que foram vendidas a 9,4 cêntimos por acção, numa operação que permitiu ao banco levantar 1,33 mil milhões de euros. Além dos títulos do aumento de capital, começam ainda a negociar hoje uma colocação particular da Fosun, no valor de 175 milhões de euros.

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