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Ao minuto13.05.2016

BCP baixa lucros, fecha balcões e devolve dinheiro ao Estado

O Banco Comercial Português divulgou os resultados do primeiro trimestre e apresentou uma nova imagem dos balcões. O Negócios acompanhou os números e a conferência de imprensa neste “Ao Minuto”.

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02.05.2016

Fim

A conferência de imprensa do BCP acabou depois de várias perguntas. Novo Banco, fusões de sucursais e devolução da ajuda estatal foram alguns dos temas que marcaram o evento, que se realizou na agência do banco aberta há 30 anos e não na Rua do Ouro, como costuma acontecer. 

02.05.2016

Amado responde ao manifesto da banca

Amado responde ao manifesto da banca com defesa de um grande banco português
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Amado responde ao manifesto da banca com defesa de um grande banco português

Nuno Amado apela à necessidade de "que exista um banco privado português de referência", em resposta ao manifesto sobre a reconfiguração da banca portuguesa. Para o banqueiro, "o BCP, no caminho que está a fazer, está no caminho certo" para ocupar esse lugar.

 

O líder do BCP recusou comentar as posições assumidas pelos economistas, ex-governante se académicos que subscrevem o documento. Mas não deixou de expor as suas posições sobre como deve evoluir o sistema.

 

"Para mim, o fundamental é haver um nível de concorrência adequado no mercado português. Diversificado. De diversas origens", sublinhou, apelando a que existe "um banco privado português de referência". 

02.05.2016

representante do Estado

Nuno Amado não sabe ainda se o representante do Estado que se demitiu, Bernardo Sottomayor, vai ser substituído. Neste momento, o BCP conta com dois administradores não executivos nomeados pelo Estado. Um deles saiu por razões pessoais e outro continua em funções. Só que o banco não tem informação se haverá uma substituição ou se o Estado fica apenas com um representante. Em 2012, o banco recebeu 3 mil milhões de euros através de uma injecção de instrumentos híbridos convertíveis em acções, os CoCos. O BCP tem 750 milhões por devolver e vai avançar, nas próximas semanas, com um pedido para reembolsar um terço deste montante, isto é 200 a 250 milhões

02.05.2016

modificar o Código de Valores Mobiliários

O BCP já deu as indicações ao Governo sobre o que faz sentido, na sua óptica, para modificar o Código de Valores Mobiliários. Essa alteração vai permitir ao banco avançar para a fusão de 75 acções numa só, como autorizado pelos accionistas na assembleia-geral de 21 de Abril.

 

"De certeza que os nossos advogados prepararam alguma sugestão de evolução do Código, por forma a que isso seja possível sem grandes problemas. E eu acho que seria um bom passo", declarou Nuno Amado.

 

Segundo o líder do BCP, esta alteração "poria Portugal num nível parecido ao de outras economias, outros mercados". 

02.05.2016

Nuno Amado pede nova lei para recuperação de empresas

Nuno Amado pede nova lei para recuperação de empresas
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Nuno Amado pede nova lei para recuperação de empresas

Nuno Amado aproveitou a conferência de imprensa de apresentação de resultados do primeiro trimestre para lançar um pedido ao legislador.

 

"É relevante para o sector financeiro e para a economia portuguesa que possa haver uma evolução nas leis do contencioso, do enquadramento judicial dos processos de recuperação de empresas, por forma a que a limpeza da economia real [...]seja conseguida", lançou o presidente executivo do BCP.

02.05.2016

Desblindagem no BCP “não é uma urgência”

Desblindagem no BCP "não é uma urgência"
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Desblindagem no BCP 'não é uma urgência'

Questionado sobre o diploma que abre as portas à desblindagem dos estatutos, Nuno Amado recusa que haja alguma "urgência". "Hoje houve uma reunião de conselho de administração e não se falou do tema" confessou o presidente executivo do BCP, para mostrar aos jornalistas que não há compromisso.

 

"Dado que as regras foram alteradas através de decreto-lei, o banco vai cumprir, analisar o tema em tempo oportuno", disse. "Não é uma urgência, não temos urgência para que isso aconteça", acrescentou Nuno Amado na conferência de imprensa de apresentação de resultados. 

02.05.2016

Conclusão de venda do ActivoBank chega “nas próximas semanas”

Haverá uma decisão sobre a venda do ActivoBank "nas próximas semanas", anunciou Nuno Amado na conferência de imprensa desta segunda-feira. "É durante o mês de Maio e a conclusão é sim ou não". Ou seja, se a proposta da Cabot Square, com quem o BCP está a negociar em exclusividade, agradar, a venda avança; caso contrário, cai. "Em relação à best and final offer [proposta melhorada final], o banco tomará decisões". 

02.05.2016

BCP quer analisar Novo Banco

BCP vai ao Novo Banco? "Se pudermos, analisaremos"
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BCP vai ao Novo Banco? 'Se pudermos, analisaremos'

Em nome da "defesa de um alargamento do número e da diversidade de concorrentes" à compra do Novo Banco, o BCP pretende participar nesta operação, apesar de estar impedido de o fazer pelas regras da ajuda estatal de que ainda beneficia. Deve haver "pelo menos um concorrente português", defendeu Nuno Amado, na apresentação de contas.

 

"É fundamental que quando o processo de venda do Novo Banco entrar numa fase mais decisiva tenha uma evolução diferente" da do ano passado. "Nós achamos que é fundamental para o sistema e para a economia que haja um maior número de concorrentes possível e Ser possível ter algumas instituições portuguesas", defendeu o presidente do BCP. 

02.05.2016

BCP pede para devolver 250 milhões nas próximas semanas

BCP pede para devolver 250 milhões ao Estado nas próximas semanas
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BCP pede para devolver 250 milhões ao Estado nas próximas semanas

O Banco Comercial Português vai solicitar a devolução de entre 200 e 250 milhões de euros de CoCos nas próximas semanas. Este valor representa perto de um terço da ajuda estatal que ainda está por reembolsar.

 

"Vamos fazer esse pedido, sairá durante o mês de Maio, na primeira quinzena", indicou Nuno Amado na conferência de imprensa de apresentação de resultados dos primeiros três meses de 2016, em que os lucros caíram 33,7% para 46,7 milhões de euros. "Pensamos pedir o reembolso à volta de um terço".

 

02.05.2016

Enquadramento "hostil"

O presidente executivo Nuno Amado considera que o actual enquadramento é "muito difícil", "muito hostil". Taxas de juro, a regulação, o fraco crescimento europeu foram os exemplos dados pelo gestor. Nuno Amado considera que o banco está no caminho em que deve estar, com os "resultados recorrentes a evoluir favoravelmente" (margem financeira acrescida de comissões líquidas, excluindo ganhos com venda de dívida e factores não recorrentes).

O banco diz que está confiante apesar do ambiente, razão pela qual está "investir na modernização da rede de sucursais e dos canais de proximidade com os clientes".

02.05.2016

Menos de 570 balcões em 2018

Nuno Amado fez, na apresentação de resultados, a evolução dos objectivos que o banco quer atingir até 2018 entre o final do primeiro trimestre de 2015 e Março de 2016. Por exemplo, o BCP quer atingir 2018 com menos de 570 sucursais. No final do primeiro trimestre deste ano, contava com 662 agências, comparáveis às 695 um ano antes. Assim, até 2018 o banco pretende eliminar 92 agências.

 

O banco também quer ter mais clientes com acesso difícil. 25% dos clientes do BCP acediam online às suas contas em Março de 2015, um número que subiu para 28% um ano depois. A meta definida para 2018 é uma proporção de 35%. Entretanto, outro indicador é o crédito em risco do banco em Portugal: era 6,3 mil milhões de euros há um ano, encontrava-se em 5,6 mil milhões em Março; o banco quer chegar aos 4,5 mil milhões em 2018.  

02.05.2016

As operações internacionais do BCP

As operações internacionais do BCP contribuíram com 44,8 milhões de euros para os resultados do BCP, uma queda de 18,3%. Esta diminuição deve-se, em grande parte, à redução da participação no Millennium polaco (que caiu de 65,5% para 50,1%). Houve ainda um impacto cambial que afectou este contributo, sublinhou Nuno Amado na conferência de imprensa. 

02.05.2016

Imparidades baixam 20%

As imparidades para crédito do BCP caíram de 201 milhões de euros para 160,7 milhões. Nuno Amado revela que "este valor ainda está acima do nível onde pensamos que vai estabilizar". No entanto, o banqueiro garante que o BCP vai continuar a reforçar o seu balanço. 


Em termos de balanço, o crédito a clientes (bruto) desceu 6% para 54,6 mil milhões de euros. A actividade registada em Portugal levou a esta quebra, com quedas no crédito à habitação e às empresas. O peso do crédito vencido há mais de 90 dias avançou de 7,3% para 7,4% sendo que também o rácio de cobertura subiu de 85,4% para 86%. 

02.05.2016

Pela primeira vez, em muitos anos

"Pela primeira vez, em muitos anos, a melhoria dos resultados fez-se sem resultados extraordinários", sublinhou o presidente do BCP. No primeiro trimestre de 2016, o banco teve um ganho marginal de 0,3 milhões de euros com vendas de dívida pública. Um ano antes, estas operações tinha gerado ganhos de 164 milhões de euros. 

A sucursal de é uma das 174 agências do Millennium que, segundo Nuno Amado, já foi renovada.

02.05.2016

Fusão em Angola está concluída

Nuno Amado anuncia que "a fusão em Angola está concluída". A integração do Millennium Angola no Banco Atlântico vai permitir ao BCP avançar com o pagamento de mais uma fatia de ajuda do Estado. Já considerando a fusão, o rácio de solidez do BCP fixou-se em 10,2% pelas regras que entram em vigor em 2019. 

02.05.2016

Lucros do BCP descem 33,7% no primeiro trimestre

O BCP fechou o primeiro trimestre do ano com um resultado líquido de 46,7 milhões de euros, valor que representa uma queda de 33,7% face ao período homólogo e compara com os 39 milhões de euros estimados pelos analistas.

A diferença entre os dois trimestres justifica-se, sobretudo, pelo menor contributo da venda de dívida pública – um indicador que tinha ajudado as contas no primeiro trimestre de 2015, explica o BCP em comunicado

Mas a evolução dos resultados em operações financeiras (onde se insere a venda de dívida pública) não foi a única a ditar a quebra do lucro. A margem financeira (diferença entre juros cobrados em depósitos e juros recebidos em crédito) deslizou 1,7% para 292,3 milhões de euros. Os efeitos cambiais (devido às operações externas) e a queda das taxas de juro de referência pesaram neste comportamento.

02.05.2016

BCP aposta na digitalização

O BCP faz 30 anos. E esse é o motivo para o diferente espaço da apresentação de resultados. A sucursal é a mais antiga de Lisboa, pelo que foi o espaço escolhido. Também ela já está sob a nova imagem. Uma imagem em que o banco quer apostar na digitalização – um dos objectivos para os próximos anos – e que vai expandir a todos os balcões. Não há data para esse compromisso.

 

Os resultados do primeiro trimestre são apresentados depois de uma assembleia-geral, a 21 de Abril, em que os minoritários fizeram força e conseguiram que a fusão de acções pretendida pela administração fosse de um total de 75 títulos e não de 193, como inicialmente proposto. Na mesma assembleia-geral, os actuais accionistas abdicaram do direito de participar num futuro aumento de capital, que pode ir até 20% da capitalização bolsista, abrindo portas a um novo accionista. 

02.05.2016

Balcões do BCP com nova apresentação

A apresentação de resultados do primeiro trimestre do Banco Comercial Português é feita num local diferente. Em vez de ser na Rua do Ouro, como habitualmente (bem perto do espaço onde o Santander Totta apresentou a quase duplicação de lucros), a apresentação de resultados é feita num balcão diferente, o que faz a esquina entre a Avenida 5 de Outubro e a Avenida Miguel Bombarda. O banco liderado por Nuno Amado quis mostrar a nova apresentação dos balcões. 

02.05.2016

Indicadores-chave nas contas do BCP

Três factores a ter em conta nos resultados do BCP:

 

Menores ganhos financeiros
No início de 2015, o Banco Comercial Português apresentou um resultado líquido positivo, ajudado sobretudo pela venda de dívida pública portuguesa (um aspecto que, durante a crise, possibilitou ganhos aos bancos). Um ano depois, o primeiro trimestre de 2016 não foi tão rico nos resultados em operações financeiras, o que deverá pesar nos lucros do banco de Nuno Amado.

Redução das  imparidades
O último trimestre de 2015 do BCP foi marcado por imparidades surpresa, constituídas para prevenir perdas com accionistas do Banif, que sofreram com a resolução da instituição financeira. Assim, entre Janeiro e Março de 2016, o dinheiro colocado para perdas futuras deverá cair, tendo em conta que o risco do crédito também tende a cair com a melhoria da economia. 

Margem ainda sob pressão com Estado
O BCP ainda é um banco sob auxílio estatal. Tem 750 milhões dos 3.000 milhões recebidos em 2012 para devolver. A fusão do seu banco em Angola é o ponto de partida para devolver uma parte. Nuno Amado quer pagar o restante até ao final do ano. A margem financeira continua, assim, sob pressão mas será um peso que, a prazo, deverá acabar por desaparecer.

 

 

02.05.2016

Analistas apontam para queda de 45% nos lucros

Depois de ter conseguido alcançar lucros anuais em 2015 (os primeiros em cinco anos), o BCP deverá continuar a registar resultados líquidos positivos. Segundo analistas consultados pela Reuters, o lucro do BCP terá descido 45% no primeiro trimestre, para 39 milhões de euros, com o banco liderado por Nuno Amado a ser pressionado pela desvalorização da carteira de dívida soberana e pelo impacto da depreciação do kwanza e metical nos negócios em Angola e Moçambique.

 

A média de estimativas de dois analistas (CaixaBI e KBW) prevê que a margem financeira, diferença entre juros pagos por depósitos e cobrados em empréstimos, estabilize em torno de 328 milhões de euros.

 

"O banco deve ser penalizado pelo impacto da desvalorização de sua carteira de 3.850 milhões de euros de dívida soberana Portuguesa e também pela desvalorização cambial em Angola e Moçambique ocorrida no trimestre", explicou André Rodrigues, analista do CaixaBI, numa nota. O Bank Millennium, da Polónia, reportou uma queda de 16% do lucro no primeiro trimestre para cerca de 35,5 milhões de dólares, penalizado por um novo imposto sobre a banca naquele país.


02.05.2016

arranque

O Banco Comercial Português vai divulgar os resultados do primeiro trimestre esta tarde, depois do fecho da sessão bolsista. Depois das contas serem anunciadas em comunicado á CMVM, seguir-se-á uma conferência de imprensa que contará com a presença do CEO, Nuno Amado. O Negócios vai acompanhar tudo aqui neste "Ao Minuto". 

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