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BCP avança com fusões de sucursais

O banco pretende reduzir 100 agências até 2018, mas Nuno Amado diz que tudo passará por um "processo normal". 

Miguel Baltazar/Negócios
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O Banco Comercial Português tem vindo a reduzir a sua estrutura. Esse foi aliás um compromisso assumido junto da Direcção-Geral de Concorrência quando o banco recebeu ajuda estatal em 2012. A diminuição vai manter-se. Mas a um ritmo menor e que passará não só pelo fecho mas também pela fusão de sucursais.

 

"O grande esforço que tínhamos de fazer já fizemos. Resta um esforço muito, muito menor, pouco relevante, através de fusões de sucursais", disse Nuno Amado na conferência de imprensa de apresentação dos lucros de 46,7 milhões de euros nos primeiros três meses de ano.

 

Segundo Nuno Amado, há locais onde há espaço para juntar balcões. "Se temos num determinado local duas ou três agências, se tivermos três, podemos, se calhar, funcionar com duas".

 

"Vai ser um processo normal. Provavelmente no final do ano teremos menos 20/30 sucursais", antecipou o presidente executivo do banco, sem concretizar números concretos.

 

No final de Março de 2016, o BCP contava com 662 agências, menos 33 do que os 695 balcões abertos no primeiro trimestre de 2015. Nas metas estratégicas definidas há três meses pelo banco, a intenção é chegar a 2018 com 570 agências, quase menos 100 do que as actuais.

 

Nuno Amado ressalva que mesmo reduzindo as agências tem vindo a apostar na sua modernização. Um dos exemplos é a da Avenida 5 de Outubro, onde esta segunda-feira, 2 de Maio, foi realizada a conferência de imprensa de apresentação de contas. 

 

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