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Nuno Amado pede nova lei para recuperação de empresas

Ao fazer a avaliação do banco "mau", que admite que pode ser útil em determinadas situações, o presidente do BCP alertou para a necessidade de alterar as leis do contencioso.

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Nuno Amado aproveitou a conferência de imprensa de apresentação de resultados do primeiro trimestre para lançar um pedido ao legislador.

 

"É relevante para o sector financeiro e para a economia portuguesa que possa haver uma evolução nas leis do contencioso, do enquadramento judicial dos processos de recuperação de empresas, por forma a que a limpeza da economia real [...] seja conseguida", lançou o presidente executivo do BCP.

 

De acordo com Nuno Amado, em respostas aos jornalistas esta segunda-feira 2 de Maio, é necessário processos mais céleres que permitam, por exemplos, acessos mais facilitados a activos e à execução de garantias. "Temos um período de recuperação muito complexo e burocrático".

 

Esta era uma forma de dar competitividade à economia portuguesa, já que Nuno Amado diz que outros países têm períodos de contencioso deste género mais curtos. "Itália mudou: era de cinco anos e caiu para metade", sublinhou.

 

Este pedido de Nuno Amado foi feito em resposta a uma pergunta sobre o banco "mau" que agregue o crédito malparado de bancos nacionais. Nuno Amado deixou claro que esta não é uma ideia do BCP. "Não pensamos que faça sentido utilizarmos", confessou. No entanto, não há certezas": quando conhecermos as regras que eventualmente venham a ter lugar, temos de analisar e decidir em conformidade". "Mas pode ser útil para determinadas situações", contou. 

 

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