Notícia
Recapitalização da Caixa pode chegar aos 5 mil milhões
Antena 1 e TSF adiantam que o plano do Governo para reestruturação do banco público pode implicar um montante superior ao inicialmente avançado. Até agora, os valores conhecidos eram de 4 mil milhões de euros.
O plano de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) pode envolver um montante de cerca de 5.000 milhões de euros, avançaram esta manhã as rádios Antena 1 e TSF. A confirmar-se significa que a reestruturação do banco público poderá envolver valores superiores aos 4.000 milhões de euros inicialmente falados.
O plano de recapitalização estará praticamente fechado e o montante que for definido terá ser servir vários objectivos: cobrir imparidades referentes a créditos concedidos, reforçar os rácios de capital e financiar a reestruturação do banco público, através da saída de funcionários (por reforma ou rescisão) e do encerramento de balcões, designadamente no estrangeiro, onde o Governo quer rever o posicionamento da Caixa.
Além disso, para o apuramento do número final é ainda preciso ter em conta o empréstimo de 900 milhões de euros que o Estado fez à Caixa em 2012, através de CoCo's, e que teria de ser reembolsado.
No sábado, o Expresso adiantava que o futuro presidente da Caixa entregaria o plano esta semana ao Governo. E o Executivo pondera agora explicações sobre o assunto ainda esta semana.
Na noite de terça-feira, o PS fez saber que entregou um requerimento no Parlamento a pedir a ida do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, à Assembleia para prestar "todos os esclarecimentos sobre a evolução da situação da Caixa Geral de Depósitos, desde o momento da sua recapitalização [em 2012] até ao presente".
Na segunda-feira, foi a vez de informar os partidos que apoiam o Governo no Parlamento, tal como o Negócios avançou. O Governo reuniu com PS, Bloco, PCP e Verdes para partilhar informações sobre os planos do Governo para a Caixa e convencer os parceiros - nomeadamente o Bloco de Esquerda - a não alinhar com a comissão de inquérito imposta pelo PSD e pelo PCP e a desistir do pedido de uma auditoria forense. Conseguiu o primeiro objectivo, mas não o segundo.
O PSD avançou mesmo com a comissão de inquérito à Caixa, de forma obrigatória e imediata, onde o partido liderado por Passos Coelho quer esclarecimentos sobre o processo de recapitalização e a gestão do banco público desde 2000.
Os líderes parlamentares acertam esta quinta-feira, na conferência de líderes, o calendário para o funcionamento da comissão de inquérito.
Hoje em artigo de opinião publicado no Negócios, a vice-presidente do PSD e ex-ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, levanta dúvidas sobre o montante de 4.000 milhões de euros que tem sido noticiado para a Caixa e refere que "por cá e em Bruxelas comenta-se que o Governo tenciona integrar o Novo Banco na CGD".
O plano de recapitalização estará praticamente fechado e o montante que for definido terá ser servir vários objectivos: cobrir imparidades referentes a créditos concedidos, reforçar os rácios de capital e financiar a reestruturação do banco público, através da saída de funcionários (por reforma ou rescisão) e do encerramento de balcões, designadamente no estrangeiro, onde o Governo quer rever o posicionamento da Caixa.
No sábado, o Expresso adiantava que o futuro presidente da Caixa entregaria o plano esta semana ao Governo. E o Executivo pondera agora explicações sobre o assunto ainda esta semana.
Na noite de terça-feira, o PS fez saber que entregou um requerimento no Parlamento a pedir a ida do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, à Assembleia para prestar "todos os esclarecimentos sobre a evolução da situação da Caixa Geral de Depósitos, desde o momento da sua recapitalização [em 2012] até ao presente".
Na segunda-feira, foi a vez de informar os partidos que apoiam o Governo no Parlamento, tal como o Negócios avançou. O Governo reuniu com PS, Bloco, PCP e Verdes para partilhar informações sobre os planos do Governo para a Caixa e convencer os parceiros - nomeadamente o Bloco de Esquerda - a não alinhar com a comissão de inquérito imposta pelo PSD e pelo PCP e a desistir do pedido de uma auditoria forense. Conseguiu o primeiro objectivo, mas não o segundo.
O PSD avançou mesmo com a comissão de inquérito à Caixa, de forma obrigatória e imediata, onde o partido liderado por Passos Coelho quer esclarecimentos sobre o processo de recapitalização e a gestão do banco público desde 2000.
Os líderes parlamentares acertam esta quinta-feira, na conferência de líderes, o calendário para o funcionamento da comissão de inquérito.
Hoje em artigo de opinião publicado no Negócios, a vice-presidente do PSD e ex-ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, levanta dúvidas sobre o montante de 4.000 milhões de euros que tem sido noticiado para a Caixa e refere que "por cá e em Bruxelas comenta-se que o Governo tenciona integrar o Novo Banco na CGD".