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Presidente do Eurogrupo envolvido em polémica sobre deduções concedidas a bancos

O ministro das Finanças dos Países Baixos, Jeroen Dijsselbloem, foi envolvido na polémica sobre a alegada influência do grupo bancário holandês ING na elaboração de uma lei que concede deduções aos bancos.

04 de Novembro de 2015 às 21:39
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A polémica surgiu esta quarta-feira depois da publicação de uma informação no jornal holandês NRC em que apontava o banco ING como autor de partes de uma lei sobre deduções concedidas a entidades financeiras, segundo o diário em linha Dutchnews.

 

A questão levou vários dirigentes políticos, tanto da oposição como da maioria, a pedir a comparência de Dijsselbloem para explicar o que aconteceu, entre os quais o deputado Henk Nijboer, também trabalhista. "Os políticos devem escrever as leis, não os bancos", afirmou Nijboer à cadeia holandesa Nos.

 

Por seu turno, Dijsselbloem, que é também presidente do Eurogrupo, admitiu que vários dirigentes do ING tinham sido consultados durante o processo legislativo, à semelhança do feito com outros bancos, ainda segundo o mesmo meio.

 

A dedução, que está em vigor desde 2014, permite aos bancos poupar 350 milhões por ano e o porta-voz do Ministério das Finanças disse à Nos que "não pode ser considerada uma ajuda de Estado ilegal". 

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