Notícia
Portugal contribui com 604 milhões para lucro do Santander. Margem financeira duplicou
O Santander atingiu um lucro de 8,1 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. A operação em Portugal contribuiu com 604 milhões. Margem financeira quase duplicou.
Portugal contribuiu com 604 milhões de euros para os lucros do Santander que atingiram 8,1 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.
O resultado atribuível a Portugal melhorou 68% face ao período homólogo.
O gigante espanhol viu a margem financeira melhorar 13% para 31,1 mil milhões de euros, ajudada pela evolução em Portugal, que foi muito superior às restantes geografias: aumentou 96,6% para cerca de mil milhões de euros. A subida do encaixe com a diferença entre os juros pagos nos depósitos e cobrados nos créditos foi ajudada pela evolução das taxas do Banco Central Europeu e atingiu 56,4% em Espanha, 6,3% no no Reino Unido e 31,3% na Polónia.
A carteira de crédito em Portugal recuou 6,8% para 37,8 mil milhões de euros. "No início do ano houve um período de reembolsos antecipados de crédito hipotecário", escreve o banco.
Já os depósitos dos clientes recuaram 10% para 35,5 mil milhões.
Numa fase em que muitas famílias com crédito à habitação sofrem os efeitos da subida das taxas de juro e o consequente aumento das prestações dos empréstimos, o banco garante que "segue de perto as medidas tomadas em Espanha, Portugal, na Polónia e no Reino Unido para apoiar as famílias mais vulneráveis".
A receita no grupo melhorou 13% para 43 mil milhões de euros. Em Portugal disparou 50% para 1,4 mil milhões de euros.
O índice de rentabilidade RoTE ("Return on Tangible Equity") atingiu 14,8%, tendo melhorado face aos 13,5% verificados há um ano. Em Portugal foi 23,1%.
O rácio de crédito malparado foi de 3,1%, acima do valor registado em Portugal (2,5%), onde o rácio de cobertura é de 84,6%.
O banco conseguiu aumentar o número total de clientes para 166 milhões (eram 160 milhões em setembro de 2022). Em Portugal são 2,9 milhões.
O Santander Portugal tinha, em setembro de 2023, 4.982 funcionários, menos 29 do que um ano antes. A instituição liderada por Pedro Castro e Almeida operava 376 balcões (eram mais nove em setembro do ano passado). O grupo emprega mais de 200 mil pessoas nas várias geografias onde opera.
Na conferência de imprensa de apresentação dos resultados, a administração liderada por Hector Grisi destacou a transformação digital em Portugal, afirmando que na operação lusa, a atividade nos balcões é composta por 10% de operações bancárias e 90% de "resolver problemas dos clientes", enquanto noutras geografias a divisão é de 50% para cada.
O Totta apresenta resultados na próxima sexta-feira.
O resultado atribuível a Portugal melhorou 68% face ao período homólogo.
A carteira de crédito em Portugal recuou 6,8% para 37,8 mil milhões de euros. "No início do ano houve um período de reembolsos antecipados de crédito hipotecário", escreve o banco.
Já os depósitos dos clientes recuaram 10% para 35,5 mil milhões.
Numa fase em que muitas famílias com crédito à habitação sofrem os efeitos da subida das taxas de juro e o consequente aumento das prestações dos empréstimos, o banco garante que "segue de perto as medidas tomadas em Espanha, Portugal, na Polónia e no Reino Unido para apoiar as famílias mais vulneráveis".
A receita no grupo melhorou 13% para 43 mil milhões de euros. Em Portugal disparou 50% para 1,4 mil milhões de euros.
O índice de rentabilidade RoTE ("Return on Tangible Equity") atingiu 14,8%, tendo melhorado face aos 13,5% verificados há um ano. Em Portugal foi 23,1%.
O rácio de crédito malparado foi de 3,1%, acima do valor registado em Portugal (2,5%), onde o rácio de cobertura é de 84,6%.
O banco conseguiu aumentar o número total de clientes para 166 milhões (eram 160 milhões em setembro de 2022). Em Portugal são 2,9 milhões.
O Santander Portugal tinha, em setembro de 2023, 4.982 funcionários, menos 29 do que um ano antes. A instituição liderada por Pedro Castro e Almeida operava 376 balcões (eram mais nove em setembro do ano passado). O grupo emprega mais de 200 mil pessoas nas várias geografias onde opera.
Na conferência de imprensa de apresentação dos resultados, a administração liderada por Hector Grisi destacou a transformação digital em Portugal, afirmando que na operação lusa, a atividade nos balcões é composta por 10% de operações bancárias e 90% de "resolver problemas dos clientes", enquanto noutras geografias a divisão é de 50% para cada.
O Totta apresenta resultados na próxima sexta-feira.