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Popular aposta em campanha publicitária antes de passar a sucursal
O Banco Popular Portugal comemora os 90 anos com uma campanha em que diz que se sabe adaptar "às necessidades evolutivas do mercado". Após as rescisões, a entidade propôs a passagem a sucursal.
O Banco Popular está em mudança. Antes de se concretizar a transição de banco de direito português detido pelo grupo espanhol para uma sucursal daquele grupo, a instituição financeira aposta numa campanha publicitária em que pretende dizer que tem conseguido mudar.
"O Banco Popular é uma instituição já com 90 anos e daí a sua experiência", indica o comunicado enviado às redacções em que o banco presidido por Carlos Álvares (na foto) explica a campanha publicitária em "TV, rádio, imprensa e online, e agências do Banco Popular".
Segundo o mesmo comunicado, o banco "tem sabido adaptar-se às evoluções do mercado e da sociedade, quer em termos tecnológicos, quer adaptando a sua oferta às necessidades evolutivas dos mercados onde o Popular está presente, incluindo obviamente Portugal".
"Quem diria que já temos 90 anos?" é o título da campanha, que se prende com os 90 anos do grupo, ainda que o nascimento tenha sido em Julho de 1926. A actriz Sofia Escobar é a nova cara da instituição segundo a campanha da autoria da agência Tux & Gill.
"Com 90 anos, temos a experiência de um grande grupo, com uma longa história de sucesso e um percurso que permite oferecer aos nossos clientes soluções diversas e direccionadas para as suas necessidades do presente e o conhecimento para antecipar os seus desafios de futuro. A longevidade do grupo Banco Popular é sinónimo de experiência, dimensão e confiança", indica o presidente do banco, Carlos Álvares, citado no comunicado.
A campanha tem início depois de o Popular ter anunciado a intenção de transformar-se em sucursal, um caminho que tem visto o corte de custos do grupo que está em reestruturação, percurso esse que poderá estar concluído em Setembro.
Esta mudança tem lugar depois de a redução de despesas que ocorreu no final do ano passado, com o fecho de 47 agências, ficando presente no litoral do país, e o corte de cerca de 300 trabalhadores.