Notícia
Paulo Macedo: "O efeito da redução dos spreads para as famílias já é visível"
Presidente da Caixa Geral de Depósitos vê um comportamentos distintos de famílias e empresas no contexto económico atual.
O presidente da Caixa Geral de Depósitos considera que famílias e empresas estão em situações diferentes na situação económica e financeira atual.
"Há um comportamento distinto no cumprimento do crédito nas famílias e empresas", afirmou na Grande Conferência Negócios Sustentabilidade 2030.
"Nas famílias haverá maior pressão, muitas reestruturações e, na esmagadora maioria, com soluções positivas", afirmou, admitindo também que "está a acontecer um maior número de amortizações, sem qualquer dúvida". "As pessoas são racionais, vêm ter com os bancos e amortizam se acharem que essa é uma opção vantajosa", acrescentou.
Os agregados familiares, de resto, já beneficiam de um "efeito da redução dos spreads que já é visível".
Questionado sobre a medida para a bonificação dos juros, Paulo Macedo considerou a medida positiva mas realçou que há contornos por definir: "É um contributo mas teremos de ver na prática de que valores absolutos se trata", afirmou, alertando que "é positivo mas não é isso que vai resolver o assunto".
Já no caso das empresas, Paulo Macedo vê uma situação distinta.
"Para a generalidade dos setores o ano de 2022 foi um dos melhores de sempre", realçou. "Se se juntar a isto que várias empresas têm liquidez das linhas garantidas, e se juntar que não se nota uma grande evolução do investimento, isso faz com que algumas empresas que já estavam mal antes da pandemia agravam a situação, mas não temos muitos novos casos".
O CEO do banco público entende que "Para muitas empresas a situação é mais positiva. Houve custos que baixaram, como dos transportes. Muitas empresas por outro lado tiveram de arranjar armazéns para poderem ter stocks".
"O problema das empresas não tem nada a ver com os juros. Tem a ver com matérias primas e energia", insistiu.
"Há um comportamento distinto no cumprimento do crédito nas famílias e empresas", afirmou na Grande Conferência Negócios Sustentabilidade 2030.
Os agregados familiares, de resto, já beneficiam de um "efeito da redução dos spreads que já é visível".
Questionado sobre a medida para a bonificação dos juros, Paulo Macedo considerou a medida positiva mas realçou que há contornos por definir: "É um contributo mas teremos de ver na prática de que valores absolutos se trata", afirmou, alertando que "é positivo mas não é isso que vai resolver o assunto".
Já no caso das empresas, Paulo Macedo vê uma situação distinta.
"Para a generalidade dos setores o ano de 2022 foi um dos melhores de sempre", realçou. "Se se juntar a isto que várias empresas têm liquidez das linhas garantidas, e se juntar que não se nota uma grande evolução do investimento, isso faz com que algumas empresas que já estavam mal antes da pandemia agravam a situação, mas não temos muitos novos casos".
O CEO do banco público entende que "Para muitas empresas a situação é mais positiva. Houve custos que baixaram, como dos transportes. Muitas empresas por outro lado tiveram de arranjar armazéns para poderem ter stocks".
"O problema das empresas não tem nada a ver com os juros. Tem a ver com matérias primas e energia", insistiu.