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"Se não houver mudanças profundas, a humanidade arrisca-se a um armagedão climático", afirmou Martin Wolf, Chief Economics Commentator do Financial Times, na abertura da terceira edição da Grande Conferência Negócios Sustentabilidade 20|30, que está a decorrer no Pestana Cidadela Cascais.
Acrescentou ainda que alguns dos grandes problemas são o forte ceticismo que existe e os movimentos, sobretudo nos Estados Unidos, em relação a estas evidências científicas.
Para Martin Wolf, o futuro não está no denominado "decrescimento" e defende que a salvação do planeta está sobretudo na transformação tecnológica. É o que demostram, sublinha, os baixos custos das energias limpas, a hidrogénio clean que está a tornar-se numa alternativa credível, e a própria energia nuclear que terá ainda um provável papel no futuro.
No entanto, Martin Wolf considerou que a eliminação das emissões de carbono requer ainda uma profunda transformação tecnológica para atingir os objetivos da descarbonização, o que implica um grande investimento, cerca de 900 mil milhões ao ano em média entre 2026-2030, sobretudo na energia.
"Na minha opinião, a existência de novas tecnologias não levará por si só a mudanças com a suficiente escala e necessidade, são necessárias políticas ativas e de incentivos", defendeu.
O especialista do Financial Times mostrou ainda algum otimismo em relação à descarbonização em termos geopolíticos porque cinco das principais economias - como a China, União Europeia, Estados Unidos, Japão e Índia - estão comprometidos. Mas acentuou que é necessário ainda que haja um acordo entre atores, o que coloca alguns percalços como a utilização de carvão pela Índia e a China, e a atual tensão entre a China e o chamado Ocidente, Estados Unidos e União Europeia.
Na sua intervenção, Martin Wolf fez uma resenha dos principais perigos e oportunidades das alterações climáticas e dos seus impactos no planeta, referindo-se à importância da sustentabilidade e ao papel da tecnologia, da política e dos negócios na criação de um novo paradigma.
Acrescentou ainda que alguns dos grandes problemas são o forte ceticismo que existe e os movimentos, sobretudo nos Estados Unidos, em relação a estas evidências científicas.
Para Martin Wolf, o futuro não está no denominado "decrescimento" e defende que a salvação do planeta está sobretudo na transformação tecnológica. É o que demostram, sublinha, os baixos custos das energias limpas, a hidrogénio clean que está a tornar-se numa alternativa credível, e a própria energia nuclear que terá ainda um provável papel no futuro.
No entanto, Martin Wolf considerou que a eliminação das emissões de carbono requer ainda uma profunda transformação tecnológica para atingir os objetivos da descarbonização, o que implica um grande investimento, cerca de 900 mil milhões ao ano em média entre 2026-2030, sobretudo na energia.
"Na minha opinião, a existência de novas tecnologias não levará por si só a mudanças com a suficiente escala e necessidade, são necessárias políticas ativas e de incentivos", defendeu.
O especialista do Financial Times mostrou ainda algum otimismo em relação à descarbonização em termos geopolíticos porque cinco das principais economias - como a China, União Europeia, Estados Unidos, Japão e Índia - estão comprometidos. Mas acentuou que é necessário ainda que haja um acordo entre atores, o que coloca alguns percalços como a utilização de carvão pela Índia e a China, e a atual tensão entre a China e o chamado Ocidente, Estados Unidos e União Europeia.
Na sua intervenção, Martin Wolf fez uma resenha dos principais perigos e oportunidades das alterações climáticas e dos seus impactos no planeta, referindo-se à importância da sustentabilidade e ao papel da tecnologia, da política e dos negócios na criação de um novo paradigma.