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Estratégia ESG está no centro das políticas empresariais

Pedro Mota Soares referiu-se à necessidade de discutir a sustentabilidade das operadoras de telecomunicações, em que no negócio de dados 50% das receitas vão para as grandes tecnológicas.

19 de Abril de 2023 às 12:07
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"A sustentabilidade é uma alavanca de negócios e as empresas que investem têm 2,5 vezes mais sucessos que as que não investem", referiu Carlos Leite, CEO, HPE, durante o "Telecomunicações. Que caminhos para a Sustentabilidade e Cibersegurança?", na Grande Conferência Negócios Sustentabilidade 20|30, que está a decorrer no Pestana Cidadela Cascais. Acrescentou ainda que "a sustentabilidade é um catalisador de negócios".

Por sua vez, Carlos Jesus, Vice President, Global Service Delivery and Country Manager Portugal, Colt Technology Services, assinalou que a estratégia ESG "está no centro das políticas empresariais, tem desenvolvido o denominado ESG by design". Explicou que esta estratégia modela tanto as atividades como as relações com os stakeholders. "As soluções, os serviços, os produtos, as tecnologias têm por base o ESG by design, o que promove a economia circular, a diminuição da pegada ecológica, as emissões e tem em conta a diversidade".

Segundo Nuno Carvalhosa na Cellnex tem havido uma aceleração dos planos para uma maior sustentabilidade e que a dimensão ESG é importante para uma empresa na área das telecomunicações que é "grossista, neutra e independente". Os dados da empresa referem a redução em 2022 em relação a 2021 das emissões totais de fases de efeito de estufa, tendo aumentado nesse período o consumo de energia na renováveis em cerca de 80%.

"O setor está a investir muito em redes de tráfego de dados, que tem tido crescimento da ordem dos 800%, mas mais de 50% é de operadores" como a Meta, a Netflix, as grandes tecnológicas, afirmou Pedro Mota Soares, secretário-geral da APRITEL, referindo-se à necessidade de discutir a sustentabilidade das operadoras de telecomunicações, tema que já está na agenda da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu.

Acrescentou que se coloca a questão de uma contribuição justa e mais equilibrada das grandes empresas tecnológicas e que utilizam as redes de telecomunicações de dados. "É preciso um justo equilíbrio entre quem está a investir em redes e quem está a retirar receitas dessa rede", concluiu Pedro Mota Soares.
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