Notícia
Paulo Macedo: “Lucros excessivos até agora foram zero”
Presidente da Caixa afirma que os resultados do banco foram obtidos através de áreas de negócio que correram bem, como a recuperação de crédito, e que não representam lucros excessivos.
O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) garante que o banco não tem lucros inesperados nem excessivos.
Na apresentação dos resultados no primeiro semestre (período em que registou um lucro de 486 milhões de euros), Paulo Macedo afirmou, em resposta a questões sobre a taxa sobre "lucros caídos do céu" anunciada em Espanha, que "a margem financeira da Caixa basicamente não se alterou".
O CEO sublinhou que "até agora estamos num ambiente de taxas de juro anormalmente baixas. Deixámos foi de estar num ambiente ainda mais anormal de taxas negativas". No entanto, admitiu que "se as taxas subirem, aí sim, as margens financeiras dos bancos vão subir".
O líder do banco público diz que "as taxas vão aumentar", mas sublinha que "com certeza que não é com a Euribor a 1,9 ou 2% que os lucros serão excessivos".
Explicando que os lucros da Caixa se devem a "várias áreas que correram bem", como a área internacional, a recuperação de crédito, ou a venda de carteiras de imóveis, Macedo sublinhou que "recuperação de crédito vencido não é lucro excessivo".
"A banca tem impostos extraordinários para além dos normais, e pagou mesmo quando teve prejuízo", realçou, concluindo que "o mercado vê tudo menos uma banca sorridente com lucros que paguem o custo de capital".
Macedo admitiu que "as taxas de juro terão influência nas famílias e empresas", mas "apenas quando houver 'reprincig'".
"É normal que os depósitos venham a ser remunerados, mas tendo em conta os custos"
Com a subida das taxas de juro virá também um aumento da remuneração dos depósitos, mas apenas quando a Caixa "deixar de pagar os 50 pontos ao BCE", afirmou Paulo Macedo, explicando que, ainda assim, "quando tiver taxa zero, [os depósitos] continuarão a ter um custo para a banca através dos impostos extraordinários".
O presidente da Caixa Geral de Depósitos garante no entanto que "é normal é que os depósitos venham a ser remunerados, mas de acordo com as regras de mercado e tendo em conta os custos que existem".
Na apresentação dos resultados no primeiro semestre (período em que registou um lucro de 486 milhões de euros), Paulo Macedo afirmou, em resposta a questões sobre a taxa sobre "lucros caídos do céu" anunciada em Espanha, que "a margem financeira da Caixa basicamente não se alterou".
O líder do banco público diz que "as taxas vão aumentar", mas sublinha que "com certeza que não é com a Euribor a 1,9 ou 2% que os lucros serão excessivos".
Explicando que os lucros da Caixa se devem a "várias áreas que correram bem", como a área internacional, a recuperação de crédito, ou a venda de carteiras de imóveis, Macedo sublinhou que "recuperação de crédito vencido não é lucro excessivo".
"A banca tem impostos extraordinários para além dos normais, e pagou mesmo quando teve prejuízo", realçou, concluindo que "o mercado vê tudo menos uma banca sorridente com lucros que paguem o custo de capital".
Macedo admitiu que "as taxas de juro terão influência nas famílias e empresas", mas "apenas quando houver 'reprincig'".
"É normal que os depósitos venham a ser remunerados, mas tendo em conta os custos"
Com a subida das taxas de juro virá também um aumento da remuneração dos depósitos, mas apenas quando a Caixa "deixar de pagar os 50 pontos ao BCE", afirmou Paulo Macedo, explicando que, ainda assim, "quando tiver taxa zero, [os depósitos] continuarão a ter um custo para a banca através dos impostos extraordinários".
O presidente da Caixa Geral de Depósitos garante no entanto que "é normal é que os depósitos venham a ser remunerados, mas de acordo com as regras de mercado e tendo em conta os custos que existem".