Notícia
Partidos chegam a proposta comum para nova comissão de inquérito à CGD
CDS, Bloco de Esquerda, PS e PSD chegaram a uma proposta comum para que seja criada uma terceira comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos. Documento chega hoje ao Parlamento.
Os partidos chegaram a uma proposta comum para que seja criada uma nova comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD). O documento, assinado pelo CDS, Bloco de Esquerda, PS e PSD, será entregue na Assembleia da República, esta quinta-feira, no início do plenário.
A proposta assinada por todos os grupos parlamentares, à exceção do PCP, não sofreu alterações significativas face aquela que foi ontem entregue pelo CDS no Parlamento.
O objetivo continua a ser o de "apurar as práticas da gestão da Caixa Geral de Depósitos no domínio da concessão e gestão de crédito e de outras modalidades de financiamento desde o ano de 2000 pelo Banco em Portugal e respetivas sucursais no estrangeiro", lê-se no documento.
Isto depois de as conclusões preliminares da auditoria da EY a 15 anos de gestão da CGD terem revelado que o banco emprestou dinheiro em montantes elevados, mesmo perante pareceres desfavoráveis ou na ausência de qualquer posição da Direção de Risco.
A terceira comissão ao banco estatal irá ainda "apreciar a atuação dos órgãos societários da CGD, incluindo os de administração, de fiscalização e de auditoria, dos diretores, dos auditores externos, dos governos, bem como dos supervisores financeiros, tendo em conta as específicas atribuições e competências de cada um dos intervenientes".
Além disso, os partidos querem "averiguar as contradições entre as declarações proferidas publicamente" e as "informações do relatório de auditoria da EY, nomeadamente sobre a concessão e renovação de créditos".
Por fim, é ainda necessário "avaliar o impacto destas práticas de crédito nas necessidades da recapitalização" do banco estatal.
A proposta assinada por todos os grupos parlamentares, à exceção do PCP, não sofreu alterações significativas face aquela que foi ontem entregue pelo CDS no Parlamento.
Isto depois de as conclusões preliminares da auditoria da EY a 15 anos de gestão da CGD terem revelado que o banco emprestou dinheiro em montantes elevados, mesmo perante pareceres desfavoráveis ou na ausência de qualquer posição da Direção de Risco.
A terceira comissão ao banco estatal irá ainda "apreciar a atuação dos órgãos societários da CGD, incluindo os de administração, de fiscalização e de auditoria, dos diretores, dos auditores externos, dos governos, bem como dos supervisores financeiros, tendo em conta as específicas atribuições e competências de cada um dos intervenientes".
Além disso, os partidos querem "averiguar as contradições entre as declarações proferidas publicamente" e as "informações do relatório de auditoria da EY, nomeadamente sobre a concessão e renovação de créditos".
Por fim, é ainda necessário "avaliar o impacto destas práticas de crédito nas necessidades da recapitalização" do banco estatal.
Depois de recebida a proposta, o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, agendará formalmente a discussão sobre a comissão.