Notícia
Parlamento envia declarações de Gama Leão sobre offshores para o Ministério Público
Antes de arrancar a audição com o presidente da Nani Holdings, que detém a participação de 75% da Lone Star no Novo Banco, o presidente da comissão disse que as declarações de João Gama Leão serão enviadas para o Ministério Público.
O Parlamento decidiu enviar para o Ministério Público as declarações de João Gama Leão sobre offshores. Isto depois de o empresário e dono da Prebuild, um dos grandes devedores do Novo Banco, ter enviado uma carta à comissão parlamentar de inquérito para esclarecer esta questão que foi colocada na sua audição.
Antes de arrancar a audição com o presidente da Nani Holdings, que detém a participação de 75% da Lone Star no Novo Banco, o presidente da comissão parlamentar de inquérito, Fernando Negrão, disse que as declarações de João Gama Leão serão enviadas para o Ministério Público.
Um pedido que foi feito na segunda-feira pelo deputado do PSD, Hugo Carneiro, que considerou esta terça-feira haver indícios suficientes para que as declarações sejam enviadas.
A decisão é tomada depois de João Gama Leão ter reconhecido, numa carta enviada à comissão de inquérito ao Novo Banco, citada pela Lusa, ter constituído duas sociedades em Malta. No entanto, diz não as considerar "offshores" por se tratar de um Estado-membro da União Europeia.
Antes de arrancar a audição com o presidente da Nani Holdings, que detém a participação de 75% da Lone Star no Novo Banco, o presidente da comissão parlamentar de inquérito, Fernando Negrão, disse que as declarações de João Gama Leão serão enviadas para o Ministério Público.
A decisão é tomada depois de João Gama Leão ter reconhecido, numa carta enviada à comissão de inquérito ao Novo Banco, citada pela Lusa, ter constituído duas sociedades em Malta. No entanto, diz não as considerar "offshores" por se tratar de um Estado-membro da União Europeia.
Na quinta-feira passada, João Gama Leão assegurou não ter qualquer empresa em "offshore". Isto apesar de ter sido confrontado pelo PSD com "fontes abertas" que mostram ligações a entidades parqueadas em Malta, denominadas Legomix Holdings Limited e Brikko Holdings Limited.