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Órgãos sociais do Montepio contestam OPA
A OPA do Montepio está a ser contestada internamente por falta de transparência no processo de decisão do banco, conta o Público.
A oferta pública de aquisição (OPA) do Montepio continua a gerar contestações. Segundo o Público, dois conselheiros do banco enviaram uma carta ao presidente da mesa da assembleia-geral da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) a pedir que a OPA lançada pela mutualista sobre 26,5% do fundo Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) seja debatida esta terça-feira na reunião do conselho geral.
De acordo com a missiva citada pelo mesmo jornal, os dois conselheiros Carlos Areal e Viriato Silva solicitam que o tema passe a integrar a agenda da reunião do conselho geral da mutualista que teve início no doa 20 de Junho, tendo continuado a 27 do mesmo mês, e a qual será retomada esta terça-feira, 18 de Julho.
Os conselheiros alegam que os estatutos da AMMG não forma cumpridos no "art.º 30º, alínea f, "que impunha a Tomás Correia que pedisse aprovação prévia do CG da mutualista" antes de avançar com a OPA, cujo prospecto ainda está a ser avaliado pela CMVM. "O que não se verificou", segundo a carta citada pelo Público.
Carlos Areal e Viriato Silva também acusam Félix Morgado de ter omitido ao CG a dimensão das necessidades de capital do banco "em tempo oportuno".
Por estes motivos, os conselheiros pedem a inclusão do tema na agendada reunião que vai decorrer esta terça-feira.