Notícia
Orçamento do Estado não prevê verba para o Novo Banco em 2022
Ao contrário do que aconteceu noutros anos, a proposta de Orçamento do Estado para 2022 não inclui uma rubrica para os empréstimos do Estado ao Fundo de Resolução.
O Governo não prevê uma verba para o Fundo de Resolução, para depois injetar no Novo Banco, no próximo ano, de acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) entregue esta segunda-feira no Parlamento.
O documento não inclui uma rubrica para os empréstimos do Estado ao Fundo de Resolução liderado por Luís Máximo dos Santos, tal como aconteceu nos outros anos.
Este cenário já tinha sido admitido pelo ministro das Finanças. Em entrevista à revista Sábado, no final de setembro, João Leão assegurou que o Novo Banco não faria mais chamadas de capital ao Fundo de Resolução, mostrando-se confiante quanto ao futuro da instituição. "Não prevemos inscrever nada [no OE2022], não há mais chamadas de capital", disse o ministro.
O Novo Banco, liderado por António Ramalho, obteve lucros de 137,7 milhões de euros no primeiro semestre do ano, naquele que foi o segundo trimestre consecutivo de resultados positivos.
O banco mantém-se no caminho dos resultados positivos, depois de ter obtido 70,7 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, após o fim da reestruturação no final do ano passado. Desde que foi criado, é a primeira vez que o Novo Banco apresenta lucros em dois trimestres consecutivos.
No último ano, o fundo acabou por ter de se financiar junto da banca, depois de o Governo se ter recusado a emprestar à entidade liderada por Máximo dos Santos. Até então, o Estado previa todos os anos no Orçamento uma verba de 850 milhões de euros para o fundo.
Até agora, o Novo Banco já recebeu perto de 3,2 mil milhões de euros, tendo ainda disponíveis perto de 600 milhões de euros no âmbito do mecanismo de capitalização contingente.
O documento não inclui uma rubrica para os empréstimos do Estado ao Fundo de Resolução liderado por Luís Máximo dos Santos, tal como aconteceu nos outros anos.
O Novo Banco, liderado por António Ramalho, obteve lucros de 137,7 milhões de euros no primeiro semestre do ano, naquele que foi o segundo trimestre consecutivo de resultados positivos.
O banco mantém-se no caminho dos resultados positivos, depois de ter obtido 70,7 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, após o fim da reestruturação no final do ano passado. Desde que foi criado, é a primeira vez que o Novo Banco apresenta lucros em dois trimestres consecutivos.
No último ano, o fundo acabou por ter de se financiar junto da banca, depois de o Governo se ter recusado a emprestar à entidade liderada por Máximo dos Santos. Até então, o Estado previa todos os anos no Orçamento uma verba de 850 milhões de euros para o fundo.
Até agora, o Novo Banco já recebeu perto de 3,2 mil milhões de euros, tendo ainda disponíveis perto de 600 milhões de euros no âmbito do mecanismo de capitalização contingente.