Notícia
Obrigacionistas do Santander Totta e do Popular chamados a aprovar fusão em Outubro
Os obrigacionistas do Santander Totta e do Popular Portugal tomam posição sobre a fusão dos dois bancos a 19 de Outubro. A luz verde destes investidores é apenas um dos vários passos indispensáveis à concretização da operação.
Os investidores que têm obrigações do Santander Totta e do Popular Portugal vão reunir a 19 de Outubro para se pronunciarem sobre a fusão das duas instituições. Estão em causa 17 linhas de obrigações, cujos detentores têm de aprovar a integração do Popular Portugal no Santander Totta para que a operação possa ser concretizada.
No entanto, a luz verde dos obrigacionistas permite cumprir apenas uma das condições indispensáveis à fusão dos dois bancos. Para que a operação possa ser concretizada será ainda necessária a aprovação do Banco Central Europeu, bem como da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). Esta última entidade tem de se pronunciar antes da fusão já que, no âmbito da integração, o Totta recebe 15,93% da Eurovida, cujo restante capital irá ser adquirido ao Banco Popular Español. Tendo em conta todos os passos indispensáveis à operação, os dois bancos admitem que a absorção do Popular pelo Santander Totta possa ser concretizada apenas em 2018.
A fusão dos dois bancos vai acontecer no âmbito do acordo de compra do Popular Español por um euro assegurado pelo Grupo Santander no âmbito da resolução da instituição então liderada por Emilio Saracho. Esta semana, numa tentativa de travar os processos judiciais dos pequenos accionistas do Popular, o grupo de Ana Botín avançou com uma proposta para compensar estes investidores e os detentores de dívida subordinada.
O banco vai oferecer títulos de dívida aos pequenos accionistas do Popular que adquiriram as suas acções entre 26 de Maio e 21 de Junho de 2016, período em que decorreu o aumento de capital de 2.500 milhões de euros, e que as tinham depositadas em contas deste banco ou do Santander a 6 de Junho, dia da resolução da instituição, de acordo com a informação compilada pelo diário espanhol Cinco Días.
Desta forma, os pequenos investidores poderão recuperar entre 100% e 50% do valor aplicado em acções do Popular, desde que o investimento não tenha superado um milhão de euros. Quem aplicou até 100 mil euros, recuperará a totalidade do capital; a partir daí e até aos 250 mil euros a taxa de recuperação fica em 75%; entre este valor e os 500 mil euros a percentagem a reaver baixa para 50%. Um accionista do Popular que tenha investido 250 mil euros em acções conseguirá recuperar 100% dos primeiros 100 mil euros e 75% do restante capital, num total de 212,5 mil euros.
No entanto, a luz verde dos obrigacionistas permite cumprir apenas uma das condições indispensáveis à fusão dos dois bancos. Para que a operação possa ser concretizada será ainda necessária a aprovação do Banco Central Europeu, bem como da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). Esta última entidade tem de se pronunciar antes da fusão já que, no âmbito da integração, o Totta recebe 15,93% da Eurovida, cujo restante capital irá ser adquirido ao Banco Popular Español. Tendo em conta todos os passos indispensáveis à operação, os dois bancos admitem que a absorção do Popular pelo Santander Totta possa ser concretizada apenas em 2018.
O banco vai oferecer títulos de dívida aos pequenos accionistas do Popular que adquiriram as suas acções entre 26 de Maio e 21 de Junho de 2016, período em que decorreu o aumento de capital de 2.500 milhões de euros, e que as tinham depositadas em contas deste banco ou do Santander a 6 de Junho, dia da resolução da instituição, de acordo com a informação compilada pelo diário espanhol Cinco Días.
Desta forma, os pequenos investidores poderão recuperar entre 100% e 50% do valor aplicado em acções do Popular, desde que o investimento não tenha superado um milhão de euros. Quem aplicou até 100 mil euros, recuperará a totalidade do capital; a partir daí e até aos 250 mil euros a taxa de recuperação fica em 75%; entre este valor e os 500 mil euros a percentagem a reaver baixa para 50%. Um accionista do Popular que tenha investido 250 mil euros em acções conseguirá recuperar 100% dos primeiros 100 mil euros e 75% do restante capital, num total de 212,5 mil euros.