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Nuno Amado: "Se houver fusão com o BPI, será amigável"
O presidente executivo do BCP garantiu esta segunda-feira que uma eventual fusão com o BPI só acontecerá "se for amigável".
"Se acontecer, será amigável", afirmou Nuno Amado sobre uma eventual fusão entre o BCP e o BPI, acrescentando a acontecer [a fusão] "não será um abraço mas um aperto de mão".
A 3 de Março deste ano, a Santoro, detida por Isabel dos Santos, enviou uma carta aos presidentes das comissões executivas do CaixaBank, BPI e BCP, Gonzalo Gortázar, Fernando Ulrich e Nuno Amado, respectivamente, a propor que se analise uma fusão entre o BCP e o BPI.
A proposta de fusão é a resposta da empresária angolana à OPA lançada pelo CaixaBank ao BPI a 17 de Fevereiro.
O BCP reagiu no final do dia 3 de Março, afirmando que estaria disponível para analisar a fusão, se o BPI também estivesse (até à data não é conhecida a posição do BPI sobre a proposta de Isabel dos Santos e tal só deverá acontecer quando for conhecido o desfecho da oferta de compra lançada pelos catalães do CaixaBank).
Em comunicado à CMVM, a comissão executiva do BCP deu conta de que, havendo interesse do BPI na fusão, o Banco Comercial Português "manifesta a sua disponibilidade para analisar" a referida operação.
Mas ressalvou que esta disponibilidade do BCP não pode ser entendida como garantia de que a operação se venha a efectuar ou como sinal de ter sido tomada qualquer decisão sobre a operação de fusão.
(Notícia actualizada às 18h00)