Notícia
Nuno Amado: BCP ainda tem crédito em risco elevado mas continuará a melhorar rácios
O presidente executivo do BCP reconheceu esta quarta-feira que o banco ainda tem um nível de crédito em risco "demasiado elevado", mas destacou que a instituição vai continuar a melhorar os rácios de cobertura na actual velocidade que considera ser a adequada.
19 de Abril de 2017 às 12:34
"Temos ainda um nível de crédito em risco demasiado elevado, mas a diminuição que temos feito ano após ano, a melhoria dos rácios de cobertura que temos feito ano após ano tem sido muito relevante", disse Nuno Amado, à margem da Conferência de Lançamento 'Prémios Millennium Horizontes, em Lisboa.
O presidente executivo do BCP afirmou que esta tendência é para continuar este ano, sublinhando que o banco está a reduzir o nível de crédito em risco e a aumentar o rácio de cobertura na "velocidade certa".
"Não é saudável haver um aumento da velocidade para lá daquela que já existe e que é grande - mais de um bilião de euros por ano - porque isso colocaria o risco de haver alguma destruição de capital e capital é algo essencial", frisou o gestor.
Nuno Amado justificou que "não há um efeito claro de haver mais crédito em risco nas dificuldades de financiamento", até porque, na sua opinião, "não há dificuldades de financiamento à economia neste momento".
"Hoje em dia não há um problema de financiamento ao crescimento, o que havia até agora era a falta de confiança dos empresários e de falta de procura", disse.
O gestor falou ainda sobre a situação do BCP, afirmando que o banco "teve um período muito difícil, está num período que é exigente", mas destacou que "hoje está muito melhor preparado do que estava", encontrando-se, actualmente, numa fase de consolidação e de crescimento, também ao nível dos resultados.
"Somos um banco de base portuguesa, com um conjunto de accionistas diversificados e não o são só nas qualidades, mas também nas suas origens. Estamos bem preparados para apoiar as empresas portuguesas no seu ciclo, espero, de crescimento", afirmou.
Nuno Amado frisou que o BCP "é uma entidade diferente das outras que existem no mercado português", o que considera positivo para o próprio banco, mas também para os concorrentes.
"Temos um parceiro que entrou numa altura importante, a Fosun, accionista chinês que terá 25 a 30% do capital do banco, temos uma base de accionistas portugueses, particulares e institucionais, à volta de 30%, temos a Sonangol, parceiro de sempre que terá 15%, e depois temos investidores institucionais entre os 20 e os 30%", disse.
O presidente executivo do BCP afirmou que esta tendência é para continuar este ano, sublinhando que o banco está a reduzir o nível de crédito em risco e a aumentar o rácio de cobertura na "velocidade certa".
Nuno Amado justificou que "não há um efeito claro de haver mais crédito em risco nas dificuldades de financiamento", até porque, na sua opinião, "não há dificuldades de financiamento à economia neste momento".
"Hoje em dia não há um problema de financiamento ao crescimento, o que havia até agora era a falta de confiança dos empresários e de falta de procura", disse.
O gestor falou ainda sobre a situação do BCP, afirmando que o banco "teve um período muito difícil, está num período que é exigente", mas destacou que "hoje está muito melhor preparado do que estava", encontrando-se, actualmente, numa fase de consolidação e de crescimento, também ao nível dos resultados.
"Somos um banco de base portuguesa, com um conjunto de accionistas diversificados e não o são só nas qualidades, mas também nas suas origens. Estamos bem preparados para apoiar as empresas portuguesas no seu ciclo, espero, de crescimento", afirmou.
Nuno Amado frisou que o BCP "é uma entidade diferente das outras que existem no mercado português", o que considera positivo para o próprio banco, mas também para os concorrentes.
"Temos um parceiro que entrou numa altura importante, a Fosun, accionista chinês que terá 25 a 30% do capital do banco, temos uma base de accionistas portugueses, particulares e institucionais, à volta de 30%, temos a Sonangol, parceiro de sempre que terá 15%, e depois temos investidores institucionais entre os 20 e os 30%", disse.