O Novo Banco celebrou um contrato de compra e venda para a alienação de uma carteira de créditos não produtivos (NPL), não garantidos, e exposições relacionadas, informou em comunicado à CMVM o banco liderado por Mark Bourke.

A celebração do contrato para a referida carteira de crédito malparado deu-se "após a conclusão de um processo de venda competitivo", refere o documento, acrescentando que a conclusão da transação, nos termos acordados, "deverá ter um impacto positivo nos rácios de qualidade dos ativos, reduzindo o montante de NPL em cerca de 100 milhões de euros e o rácio de NPL bruto para aproximadamente 3,5% (proforma a dezembro de 2024)".

A transação, realizada por 30,7 milhões de euros, "deverá ter um impacto positivo na demonstração de resultados de 2024, contribuindo com cerca de seis milhões de euros para os resultados antes de impostos e resultando num aumento de seis pontos base nos rácios de capital", aponta o comunicado do Novo Banco.

A instituição financeira sublinha ainda que "este é um marco relevante para o Novo Banco, permitindo executar a sua estratégia de convergência para a média da UE".

Na semana passada, recorde-se, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou ter aligeirado as exigências de capital do Novo Banco para 2025, confirmando as alterações avançadas pelos bancos nas últimas semanas. O Novo Banco viu o requisito de capital de Pilar 2 descer de 3% em 2024 para 2,7% em 2025, uma descida que o próprio banco já tinha comunicado.