Notícia
Novo Banco obtém lucros de 70,7 milhões após fim da reestruturação
É a primeira vez, desde as contas de 2018, que o Novo Banco apresenta um só resultado, deixando de divulgar separadamente os números do banco legado e do banco recorrente.
O Novo Banco obteve lucros de 70,7 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, tal com o Negócios tinha avançado, depois de ter concluído o processo de reestruturação no final do ano passado. A instituição financeira volta também a apresentar um só resultado, deixando de divulgar separadamente as contas do banco legado e do banco recorrente.
Os números foram revelados esta segunda-feira, 31 de maio, pelo banco. Desde o primeiro trimestre de 2018, quando o Novo Banco alcançou um resultado positivo de 60,9 milhões de euros, que não registava lucros.
"O Novo Banco apresenta, no primeiro trimestre de 2021, resultados positivos de 70,7 milhões de euros (vs -179,1 milhões de euros no primeiro trimestre de 2020), com a conclusão do processo de reestruturação em 2020 a evidenciar a capacidade de geração de receitas apesar do atual contexto de pandemia", afirma o banco no comunicado enviado à CMVM.
O Novo Banco obteve este resultado num período em que as imparidades para crédito totalizaram 54,9 milhões de euros, incluindo 21,8 milhões de imparidade para riscos relacionados com a covid-19, apresentando uma redução de -60,5% ou de 84 milhões face ao período homólogo.
A margem financeira cresceu 12% face ao período homólogo, "contribuindo para uma melhoria do produto bancário comercial", que se situou nos 208,5 milhões de euros (mais 5,3% em comparação com o mesmo período do ano passado).
Isto "em resultado das medidas para a redução das taxas médias dos depósitos, menor custo de financiamento de longo-prazo e manutenção da política de preços", refere o Novo Banco.
Por outro lado, as comissões decorrentes da prestação de serviços bancários a clientes recuaram para 62,8 milhões, face a 67,9 milhões no mesmo período do ano passado.
O resultado operacional core do banco aumentou quase 18% para 105,8 milhões de euros, "resultado do efeito da melhoria do produto bancário comercial e da redução dos custos operativos". Já o cost to income, excluindo resultados de mercados e outros resultados operacionais, "manteve a sua trajetória de melhoria situando-se em 49,3%". No primeiro trimestre de 2020, fixou-se nos 54,7%.
Quanto ao crédito a clientes (líquido), este alcançou os 23,5 mil milhões, "estável nos segmentos de empresas (ajustado da redução de créditos não produtivos), habitação e outro crédito a particulares".
Por outro lado, o Novo Banco registou um aumento dos recursos totais de clientes face ao final do ano anterior em 356 milhões de euros (+1,1%). Os depositos cresceram 0,5%.
O banco aponta ainda para uma "continuada redução do rácio de créditos não produtivos (NPL) para 8,0%", em comparação com 8,9% no final de 2020. Isto, justifica, "em resultado da concretização do Projeto Wilkinson" no primeiro trimestre deste ano.
Quanto ao rácio de capital CET1, situou-se nos 11,3%.
(Notícia atualizada com mais informação.)
Os números foram revelados esta segunda-feira, 31 de maio, pelo banco. Desde o primeiro trimestre de 2018, quando o Novo Banco alcançou um resultado positivo de 60,9 milhões de euros, que não registava lucros.
O Novo Banco obteve este resultado num período em que as imparidades para crédito totalizaram 54,9 milhões de euros, incluindo 21,8 milhões de imparidade para riscos relacionados com a covid-19, apresentando uma redução de -60,5% ou de 84 milhões face ao período homólogo.
A margem financeira cresceu 12% face ao período homólogo, "contribuindo para uma melhoria do produto bancário comercial", que se situou nos 208,5 milhões de euros (mais 5,3% em comparação com o mesmo período do ano passado).
Isto "em resultado das medidas para a redução das taxas médias dos depósitos, menor custo de financiamento de longo-prazo e manutenção da política de preços", refere o Novo Banco.
Por outro lado, as comissões decorrentes da prestação de serviços bancários a clientes recuaram para 62,8 milhões, face a 67,9 milhões no mesmo período do ano passado.
O resultado operacional core do banco aumentou quase 18% para 105,8 milhões de euros, "resultado do efeito da melhoria do produto bancário comercial e da redução dos custos operativos". Já o cost to income, excluindo resultados de mercados e outros resultados operacionais, "manteve a sua trajetória de melhoria situando-se em 49,3%". No primeiro trimestre de 2020, fixou-se nos 54,7%.
Quanto ao crédito a clientes (líquido), este alcançou os 23,5 mil milhões, "estável nos segmentos de empresas (ajustado da redução de créditos não produtivos), habitação e outro crédito a particulares".
Por outro lado, o Novo Banco registou um aumento dos recursos totais de clientes face ao final do ano anterior em 356 milhões de euros (+1,1%). Os depositos cresceram 0,5%.
O banco aponta ainda para uma "continuada redução do rácio de créditos não produtivos (NPL) para 8,0%", em comparação com 8,9% no final de 2020. Isto, justifica, "em resultado da concretização do Projeto Wilkinson" no primeiro trimestre deste ano.
Quanto ao rácio de capital CET1, situou-se nos 11,3%.
(Notícia atualizada com mais informação.)