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Novo Banco "lamenta" ser usado como "arma de arremesso político"
O banco liderado por António Ramalho diz estar disponível para esclarecer tudo, "mas não pode continuar a assistir a constantes manobras que só prejudicam a sua atividade".
"O conselho de administração do Novo Banco não aceita e lamenta profundamente que o bom nome da instituição continue a ser usado como arma de arremesso político e/ou manobras politico-mediaticas", de acordo com um comunicado enviado esta quinta-feira pela instituição financeira.
O banco salienta que é "seguramente uma das entidades bancárias mais escrutinadas, tanto a nível nacional como a nível europeu, fruto, aliás, do processo que lhe deu origem". E relembra que António Ramalho, CEO do Novo Banco, já "esteve, por várias vezes, no Parlamento a prestar todos os esclarecimentos que lhe foram solicitados".
Foi na quarta-feira que António Costa, em resposta à coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, afirmou que, "se a auditoria concluir que houve má gestão, o Fundo de Resolução tem toda a legitimidade para agir no sentido da recuperação do dinheiro que desembolsou e que não tinha de desembolsar". O primeiro-ministro disse ainda que "sendo o fundo financiado pelos outros bancos, acredito que esses não estejam propriamente disponíveis para financiar a má gestão do Novo Banco".
"O Novo Banco está disponível para tudo esclarecer", refere ainda o banco no comunicado enviado esta quinta-feira. Mas, nota, "não pode continuar a assistir a constantes manobras que só prejudicam a sua atividade, perturbam o esforço de recuperação duramente realizado por milhares de colaboradores do banco, que diariamente servem centenas de milhares de clientes, e esquecem a importância do Novo Banco para a economia do país que ficou bem evidenciada, sobretudo nesta hora de maior dificuldade para as empresas e famílias portuguesas".
(Notícia atualizada com mais informação.)