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"Não deixa de ser estranho ter um banco público a comprar" o Novo Banco

Pedro Castro e Almeida diz que o Santander vai seguir o crescimento orgânico, mas está atento à consolidação em Portugal. Sobre a Caixa comprar o Novo Banco, remete para o alerta de Mário Centeno.

António Pedro Santos / Lusa
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"A nossa estratégia é clara: crescimento orgânico". É assim que Pedro Castro e Almeida, CEO do Santander Portugal responde à possibilidade de consolidação no setor nacional. Mas o banco está atento às movimentações, deixando o alerta para a concentração no setor caso a Caixa Geral de Depósitos avance para o Novo Banco.

"Poderá haver vários interessados" no Novo Banco, mas "nós seguimos o nosso caminho", disse Castro e Almeida que não deixa, contudo, de observar os movimentos a que se assistem no setor em torno do banco liderado por Mark Bourke.

Uma das possibilidades é a de a CGD avançar para o Novo Banco. Castro e Almeida diz que "não deixa de ser estranho um banco público comprar o quarto maior player e ficar com mais de um terço" do mercado. 

O CEO recorda as "palavras do Governador do Banco de Portugal que falou de consequências sistémicas" com uma operação dessas. Mas diz que caberá, se tal acontecer, à "DGComp analisar" o processo.

Além disso, caberá também aos portugueses "perceberem se querem ter um terço do sistema financeiro concentrado num banco público" como é a instituição liderada por Paulo Macedo.

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