Notícia
Moody's revê em alta rating do Novo Banco
A agência financeira justifica a decisão com a contínua redução do risco do balanço e da significativa reestruturação das operações do banco nos últimos anos.
21 de Junho de 2022 às 10:11
A agência de notação financeira Moody's elevou nesta terça-feira o rating BCA (Baseline Credit Assessment) do Novo Banco em dois níveis, passando de caa1 para b2, o que na opinião da agência de notação financeira reflete "o sucesso do banco em concretizar o plano de restruturação, o que por sua vez ajudou na melhoria das métricas de crédito da instituição e melhorou os níveis de rentabilidade, com o banco a registar cinco trimestres positivos desde o início de 2021", afirma em comunicado.
A agência avisa no entanto que apesar de uma redução de ativos problemáticos nos últimos anos, o Novo Banco "ainda detém uma grande quantidade de NPA (Nonperforming assets), incluindo não apenas empréstimos, mas também ativos imobiliários".
O crédito malparado (Non-Performing Loans ou NPL) "caíram de 9,7% no final de 2020 para 6,7 % em dezembro de 2021, o que permanece acima da média do sistema financeiro português de 2,5%", alerta a Moody’s.
E a pressão inflacionista pode "pressionar o poder de compra das famílias e os lucros das empresas, o que pode ter efeito na qualidade dos ativos do banco".
A Moody’s elevou também o rating dos depósitos a longo prazo do Novo Banco de "B2"para "Ba3". Já o rating da dívida sem garantiu subiu de "Caa2" para "B3", com um outlook positivo.
"A mudança no rating reflete a melhoria do perfil de crédito do Novo Banco como resultado da contínua redução do risco do seu balanço e da significativa reestruturação das suas operações nos últimos anos", indica a agência em comunicado. "Ao elevar os ratings, a Moody's também considerou que, desde o ano passado, a estratégia financeira do Novo Banco, que visa promover os seus fundamentos financeiros, tem apresentado resultados positivos, o que contribui para dissipar as preocupações sobre a sua solidez".
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A agência avisa no entanto que apesar de uma redução de ativos problemáticos nos últimos anos, o Novo Banco "ainda detém uma grande quantidade de NPA (Nonperforming assets), incluindo não apenas empréstimos, mas também ativos imobiliários".
E a pressão inflacionista pode "pressionar o poder de compra das famílias e os lucros das empresas, o que pode ter efeito na qualidade dos ativos do banco".
A Moody’s elevou também o rating dos depósitos a longo prazo do Novo Banco de "B2"para "Ba3". Já o rating da dívida sem garantiu subiu de "Caa2" para "B3", com um outlook positivo.
"A mudança no rating reflete a melhoria do perfil de crédito do Novo Banco como resultado da contínua redução do risco do seu balanço e da significativa reestruturação das suas operações nos últimos anos", indica a agência em comunicado. "Ao elevar os ratings, a Moody's também considerou que, desde o ano passado, a estratégia financeira do Novo Banco, que visa promover os seus fundamentos financeiros, tem apresentado resultados positivos, o que contribui para dissipar as preocupações sobre a sua solidez".
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