Notícia
Montepio garante que contas de Setembro “não reflectem mais-valias extraordinárias”
O banco Montepio assegura que as contas relativas a Setembro do ano passado não incluem “qualquer mais-valia extraordinária”. Instituição liderada por José Félix Morgado adianta que “não há qualquer correcção a efectuar nas contas oficiais apresentadas”.
A Caixa Económica Montepio Geral garante que "as contas publicadas reportadas a 30 de Setembro de 2016 não reflectem nos resultados qualquer mais-valia extraordinária resultante da venda de participações sociais. Por consequência, não há qualquer correcção a efectuar nas contas oficiais apresentadas pela CEMG".
A posição da instituição surge depois de o Público ter noticiado que o Conselho Geral e de Supervisão recomendou à gestão do banco Montepio, liderada por José Félix Morgado, que corrigisse a informação publicada sobre os resultados de Setembro.
Segundo o diário, aquele órgão pediu à comissão executiva para rever as contas do terceiro trimestre de 2016, que ainda reflectiriam a mais-valia artificial gerada com a venda de uma participação. Isso levaria a transformar um lucro de 144 mil euros num prejuízo de quase 24 milhões.
Em causa está a venda de 19% da participação na I’m Mining (que corresponde às minas de Aljustrel) a uma sociedade criada pelo banco, denominada Vogais Dinâmicas, dois dias antes do fecho do balanço do terceiro trimestre, por 24,1 milhões de euros. Um negócio que foi noticiado pelo Expresso e apresentado como uma forma de "maquilhar" as contas da instituição, para permitir que esta apresentasse lucros de 144 mil euros, resultado da venda desta participação.
O pedido de rectificação das contas do terceiro trimestre consta da acta da reunião de 1 de Março do Conselho Geral e de Supervisão da Caixa Económica, que foi enviado ao Banco de Portugal, prossegue o diário.
Mas segundo a nota da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) enviada às redacções esta quarta-feira, 17 de Maio, as contas da instituição referentes ao terceiro trimestre de 2016, correspondem a lucros "de 144 mil euros", resultado que "assentou no crescimento da margem financeira de +10,3%, de uma redução de 8,4% dos custos operacionais.
A posição da instituição surge depois de o Público ter noticiado que o Conselho Geral e de Supervisão recomendou à gestão do banco Montepio, liderada por José Félix Morgado, que corrigisse a informação publicada sobre os resultados de Setembro.
Em causa está a venda de 19% da participação na I’m Mining (que corresponde às minas de Aljustrel) a uma sociedade criada pelo banco, denominada Vogais Dinâmicas, dois dias antes do fecho do balanço do terceiro trimestre, por 24,1 milhões de euros. Um negócio que foi noticiado pelo Expresso e apresentado como uma forma de "maquilhar" as contas da instituição, para permitir que esta apresentasse lucros de 144 mil euros, resultado da venda desta participação.
O pedido de rectificação das contas do terceiro trimestre consta da acta da reunião de 1 de Março do Conselho Geral e de Supervisão da Caixa Económica, que foi enviado ao Banco de Portugal, prossegue o diário.
Mas segundo a nota da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) enviada às redacções esta quarta-feira, 17 de Maio, as contas da instituição referentes ao terceiro trimestre de 2016, correspondem a lucros "de 144 mil euros", resultado que "assentou no crescimento da margem financeira de +10,3%, de uma redução de 8,4% dos custos operacionais.