Notícia
Miguel Maya: "Temos de exigir de nós e dos nossos governantes uma visão de longo prazo"
CEO do BCP pede ao Governo “visão e a coragem para adequar o enquadramento regulatório aos novos tempos”.
O CEO do BCP entende que no processo de tomada de decisões, o poder político tem olhar para um horizonte temporal alargado. "Temos de exigir de nós e dos nossos governantes uma visão de longo prazo", afirmou Miguel Maya numa conferência organizada pelo banco em Aveiro.
Na "Millennium Talk" dedicada ao tema da inovação, o presidente executivo do banco afirmou que os fundos europeus têm de ser executados com rigor, "com especial destaque para os 6 mil milhões de euros provenientes dos fundos comunitários que se destinam a apoiar as empresas na inovação, descarbonização e transição digital".
Avisando que a dinâmica da globalização da economia que "não se esvaneceu", estando antes a "adaptar-se e a evoluir", o CEO do BCP defendeu que "para que Portugal possa transformar o que muitos têm como uma ameaça numa verdadeira oportunidade para evoluir no seu modelo de desenvolvimento económico, requer-se também da parte dos governantes a visão e a coragem para adequar o enquadramento regulatório aos novos tempos, estabelecendo os direitos e os deveres das partes num contrato social justo e equilibrado, mas tendo sempre presente que o mundo empresarial compete num campo cada vez mais à escala regional ou global".
Para isso, defendeu que o país "tem de ser competitivo ao nível fiscal, tem de ser previsível e célere no funcionamento da Justiça, tem de ser ágil, sem prescindir do rigor, ao nível do licenciamento dos investimentos", além de ser capaz de desenvolver as condições para atração e fixação de talento".
Na "Millennium Talk" dedicada ao tema da inovação, o presidente executivo do banco afirmou que os fundos europeus têm de ser executados com rigor, "com especial destaque para os 6 mil milhões de euros provenientes dos fundos comunitários que se destinam a apoiar as empresas na inovação, descarbonização e transição digital".
Para isso, defendeu que o país "tem de ser competitivo ao nível fiscal, tem de ser previsível e célere no funcionamento da Justiça, tem de ser ágil, sem prescindir do rigor, ao nível do licenciamento dos investimentos", além de ser capaz de desenvolver as condições para atração e fixação de talento".