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Máximo dos Santos: "Muito me espantaria" se Novo Banco chegasse ao limite dos 3,89 mil milhões
O presidente do Fundo de Resolução acredita que o banco não vai precisar de esgotar o montante disponível, mas realça que ficará "aquém" dos 3,89 mil milhões de euros.
Máximo dos Santos afasta a possibilidade de o Novo Banco vir a precisar da totalidade dos 3,89 mil milhões de euros que o Fundo de Resolução pode injectar no Novo Banco, por via do mecanismo de capitalização contingente.
"Muito me espantaria se chegássemos ao limite do teto" deste montante, afirmou o presidente do Fundo de Resolução numa audição sobre o Novo Banco, na comissão de Orçamento e Finanças.
"Dificilmente será alcançada a totalidade do limite", isto de acordo "com os dados que conhecemos hoje", sublinhando, contudo, que "as conjunturas alteram-se".
Máximo dos Santos partilha assim da posição que foi expressada pelo Governo. "Se o processo continuar a decorrer como até hoje, o número não vai ser atingido", declarou o ministro das Finanças na mesma comissão, no ano passado.
Na venda de 75% do banco à Lone Star foi estabelecido um cenário base, que define que 3,89 mil milhões de euros de teto máximo de montante que o Fundo de Resolução pode injetar no Novo Banco, por via do mecanismo de capitalização contingente.
Deste montante, o Novo Banco já pediu quase dois mil milhões de euros ao Fundo de Resolução. Isto se for aprovada a nova injeção de 1.150 milhões de euros. O fundo ainda aguarda a certificação das contas do banco liderado por António Ramalho.