Notícia
Marcelo apoia Costa na defesa da Caixa como banco público
A Caixa Geral de Depósitos é outro dos temas que Marcelo Rebelo de Sousa está de acordo com António Costa. Isso mesmo fez saber ao dar o seu apoio público à defesa pelo Governo da Caixa como instituição de controlo público.
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10 de Abril de 2016 às 19:55
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou este domingo, 10 de Abril, apoio ao Governo na tarefa de defender a Caixa Geral de Depósitos como "uma instituição nuclear e uma instituição de controlo público do sistema financeiro português".
"Neste domingo a minha presença aqui, a presença do Presidente da República, quer dizer gratidão por 140 anos de história, esperança em relação a outros 140 - senão mais - de futuro e sobretudo o apoio ao Governo na tarefa de defender a Caixa tal como ela é, uma instituição nuclear e uma instituição de controlo público do sistema financeiro português", disse Marcelo Rebelo de Sousa na comemoração dos 140 anos da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que decorre em Lisboa.
O Presidente da República sublinhou que "há consenso hoje" em Portugal relativamente ao controlo público da CGD.
"Mesmo aqueles que, em algum momento - e foi também o meu caso, já lá vão alguns anos - admitiram outro tipo de evolução para a CGD, tendem hoje a considerar que a CGD como instituição financeira pública, de controlo público, é uma peça fundamental no sistema financeiro português", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, reafirmando ao ministro das Finanças, Mário Centeno, que também participou nas celebrações, o seu apoio nessa tarefa.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "é isso que os portugueses desejam, é isso que eles necessitam, é isso que o Presidente da República com a sua presença hoje aqui veio dizer".
O Presidente da República deixou ainda uma palavra "de reconhecimento" aos portugueses por acreditarem no sistema financeiro português "mesmo nos momentos mais difíceis", lembrando que as instituições financeiras atravessaram "desafios muito difíceis" nas últimas décadas na Europa e em todo o mundo.
António Costa, primeiro-ministro, defendeu este domingo, em entrevista à TSF e DN, que a Caixa é para ser mantida na esfera pública, pelo que "o Estado português deve proceder à capitalização da Caixa nos exactos termos que qualquer privado capitalizaria o seu banco".Isso mesmo já fez saber a Mario Draghi, presidente do BCE, e a Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia.
"Os bancos públicos não podem ser aliviados de cumprir os mesmos rácios [de capital dos outros bancos], mas não podem ser simultaneamente os únicos bancos que são impedidos de ser capitalizados, é uma distorção 'a contrario' em seu desfavor", disse António Costa, salientando que a capitalização seria "exclusivamente com dinheiros públicos", no montante que vier a ser determinado. O Expresso avançava este sábado que estaria a ser estudada a possibilidade de serem usados títulos de participação vendidos a privados no retalho para aumentar o capital da Caixa, o que seria uma recapitalização com dinheiro privado, diz o jornal.António Costa garantiu que a recapitalização seria feita com dinheiros públicos.
"Neste domingo a minha presença aqui, a presença do Presidente da República, quer dizer gratidão por 140 anos de história, esperança em relação a outros 140 - senão mais - de futuro e sobretudo o apoio ao Governo na tarefa de defender a Caixa tal como ela é, uma instituição nuclear e uma instituição de controlo público do sistema financeiro português", disse Marcelo Rebelo de Sousa na comemoração dos 140 anos da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que decorre em Lisboa.
"Mesmo aqueles que, em algum momento - e foi também o meu caso, já lá vão alguns anos - admitiram outro tipo de evolução para a CGD, tendem hoje a considerar que a CGD como instituição financeira pública, de controlo público, é uma peça fundamental no sistema financeiro português", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, reafirmando ao ministro das Finanças, Mário Centeno, que também participou nas celebrações, o seu apoio nessa tarefa.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "é isso que os portugueses desejam, é isso que eles necessitam, é isso que o Presidente da República com a sua presença hoje aqui veio dizer".
O Presidente da República deixou ainda uma palavra "de reconhecimento" aos portugueses por acreditarem no sistema financeiro português "mesmo nos momentos mais difíceis", lembrando que as instituições financeiras atravessaram "desafios muito difíceis" nas últimas décadas na Europa e em todo o mundo.
António Costa, primeiro-ministro, defendeu este domingo, em entrevista à TSF e DN, que a Caixa é para ser mantida na esfera pública, pelo que "o Estado português deve proceder à capitalização da Caixa nos exactos termos que qualquer privado capitalizaria o seu banco".Isso mesmo já fez saber a Mario Draghi, presidente do BCE, e a Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia.
"Os bancos públicos não podem ser aliviados de cumprir os mesmos rácios [de capital dos outros bancos], mas não podem ser simultaneamente os únicos bancos que são impedidos de ser capitalizados, é uma distorção 'a contrario' em seu desfavor", disse António Costa, salientando que a capitalização seria "exclusivamente com dinheiros públicos", no montante que vier a ser determinado. O Expresso avançava este sábado que estaria a ser estudada a possibilidade de serem usados títulos de participação vendidos a privados no retalho para aumentar o capital da Caixa, o que seria uma recapitalização com dinheiro privado, diz o jornal.António Costa garantiu que a recapitalização seria feita com dinheiros públicos.