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Mais de dois terços do lucro do BPI vêm de Angola

A área internacional foi, mais uma vez, a que mais contou para os resultados do BPI, nomeadamente Angola. O BFA foi responsável por 70% do lucro do grupo português nos primeiros nove meses do ano.

Miguel Baltazar/Negócios
28 de Outubro de 2015 às 17:55
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Angola representou 70% do lucro do Banco BPI nos primeiros nove meses do ano. De outra forma, mais de dois terços do resultado líquido obtido pela entidade sob o comando de Fernando Ulrich teve origem no Banco do Fomento de Angola, que a gestão pretende separar do banco português para respeitar as regras do Banco Central Europeu. 

 

A posição de 50,1% que a instituição portuguesa tem no BFA rendeu um lucro de 105,5 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Este valor é o principal contributo para o resultado líquido de 151 milhões de euros apurado pelo BPI entre Janeiro e Setembro.

 

O montante registado nos primeiros nove meses de 2015 compara com os 78,5 milhões alcançados até Setembro de 2014. Houve assim uma subida de 34%. Estes valores são sempre líquidos de impostos sobre os dividendos distribuídos.

 

Ao todo, a área internacional – que inclui também o moçambicano BCI – deu um contributo líquido de 112 milhões de euros até Setembro de 2015. Uma subida de 34,7% em relação ao ano anterior.

Ainda assim, e ao contrário do que tem conseguido, a actividade doméstica do BPI conseguiu registar um lucro. Em vez dos 197,5 milhões de euros verificados até Setembro de 2014, o banco conseguiu lucrar 38,9 milhões.

 

É precisamente a área que mais conta para os resultados do BPI que vai ser separada da actividade doméstica, como forma de respeitar as novas regras de supervisão do Banco Central de Angola, que não reconhecem equivalência à supervisão naquele país africano. A proposta da administração do BPI é criar uma nova empresa, com os mesmos accionistas, que terá os activos africanos, com uma nova administração e sem estar sujeita à supervisão do Banco Central Europeu.

 

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