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Lucros do Santander Totta aumentam 17% para 229 milhões de euros

A margem financeira do Santander Totta diminuiu no primeiro semestre do ano, que o banco justifica com reajustamentos na carteira de crédito. O lucro subiu, após reversão de imparidades.

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01 de Agosto de 2017 às 12:09
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O Santander Totta registou uma subida de 16,7% dos lucros nos primeiro seis meses do ano. Os 228,9 milhões de euros alcançados entre Janeiro e Junho de 2017 comparam com os 196,2 milhões do mesmo período do ano passado, anunciou o banco em conferência de imprensa esta terça-feira, 1 de Agosto.

A margem financeira estrita da instituição financeira do grupo espanhol Santander (diferença entre juros cobrados em créditos e juros pagos em depósitos) decresceu 8,3% para 338,4 milhões de euros, o que o banco justifica com "reajustamentos na carteira de dívida pública".

As comissões líquidas cresceram 5% para 166,5% no primeiro semestre sendo que, no mesmo período, verificou-se uma quebra de 39% nos resultados de operações financeiras – que o administrador com o pelouro financeiro, Manuel Preto, explicou dever-se, igualmente, ao reajustamento da carteira de dívida pública.

Na soma destas rubricas, o produto bancário desceu 10,8% para 549,4 milhões de euros no mesmo período.

No campo dos gastos, o indicador de custos operacionais caiu 9% para 261,5 milhões de euros, sobretudo através da descida de gastos gerais, mas também com quebra de 5,5% nos custos com pessoal.

Com o produto bancário a ceder mais do que os custos, o resultado de exploração deslizou 12,3% para 287,8 milhões de euros. Contudo, houve depois uma reversão de imparidades de 5,7 milhões de euros, o que compara com as imparidades que "comeram" 50,3 milhões dos resultados do banco no primeiro semestre de 2016. Assim, o lucro subiu 16,7%.

Em termos de rácio de capital, o Common Equity Tier 1, que mede o peso do melhor capital da instituição financeira, subiu de 15%, em Junho de 2016, para 15,7%, em Junho de 2017, seguindo as regras "fully implemented".

Crédito recua, depósitos somam

Observando o balanço, o crédito bruto desceu 2,9% para 33.023 milhões de euros, havendo quedas no crédito a empresas e também no a particulares. O banco liderado por Vieira Monteiro defende que a carteira de crédito, ajustada da venda de crédito malparado e de "write-offs", cresceu 0,6%.

Nos recursos, houve um aumento de 1,8% para 32.262 milhões de euros, com um avanço de 0,6% nos depósitos, para 27.602 milhões. A rubrica beneficiou, em especial, do crescimento de fundos de investimento.

(Notícia actualizada às 12:18 com mais informação)

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