Notícia
Lucro do Crédito Agrícola cai 33% para 64,4 milhões de euros no primeiro semestre
Rentabilidade de capitais próprios fixou-se em 6,5%.
O Grupo Crédito Agrícola registou um lucro de 64,4 milhões de euros no primeiro semestre, numa queda de 33% face ao valor apurado no mesmo período de 2021.
Em comunicado, a instituição afirma que a variação foi influenciada "resultados, não recorrentes, obtidos no primeiro semestre de 2021, relacionados com ganhos líquidos com operações financeiras, no valor de 55,2 milhões de euros, bem como com juros retroactivos, referentes a 2020, no valor de 8,0 milhões de euros recebidos no primeiro trimestre de 2021 no âmbito do programa financeiro do BCE - TLTRO".
O negócio segurador contribuiu com 4,8 milhões de euros proveniente da CA Seguros e de 20,7 milhões de euros da CA Vida, graças à "reversão de provisões para compromisso de taxa de juro, tendo em conta a atualização da curva de taxas de desconto para um ambiente de taxas de juro mais elevadas".
O crédito total a clientes (bruto) cresceu 1,2% para 11,8 mil milhões de euros. Destes, 5,1 mil milhões são a particulares (subida de 1,5% que inclui 3,5 mil milhões em crédito à habitação), com o restante a estar em nome de empresas e da administração pública.
A carteira de crédito que esteve sujeita a moratória era de 2,6 mil milhões de euros. Deste valor, 11,5% está malparado (estágio 3 das non-performing exposures), "o que compara com uma percentagem de exposições não produtivas de 5,22% (stage 3) ao nível da carteira total".
No final da primeira metade do ano, os depósitos ascendiam a 19,8 mil milhões de euros, num crescimento de 10,1% (1,8 mil milhões de euros) face ao período homólogo, refletindo um aumento de quota de mercado de 8,0% em junho de 2021 para 8,1% para o mesmo mês de 2022.
A margem financeira caiu 4% face a junho de 2021, fixendo-se em 154,3 milhões de euros.
O rácio de crédito malparado (Non Performing Loans ou NPL) diminuiu 1,1 pontos percentuais (pp), atingindo 6,1%, equivalentes a 704 milhões de euros. A cobertura de NPL por imparidades e colaterais aumentou para 89,1%, 1,5 pp acima do verificado no final de 2021.
A carteira de imóveis para venda reduziu 12,8% para 336,8 milhões de euros (exposição direta e indireta).
As contribuições obrigatórias sobre o sector bancário custaram mais 27,6%.
Em comunicado, a instituição afirma que a variação foi influenciada "resultados, não recorrentes, obtidos no primeiro semestre de 2021, relacionados com ganhos líquidos com operações financeiras, no valor de 55,2 milhões de euros, bem como com juros retroactivos, referentes a 2020, no valor de 8,0 milhões de euros recebidos no primeiro trimestre de 2021 no âmbito do programa financeiro do BCE - TLTRO".
O crédito total a clientes (bruto) cresceu 1,2% para 11,8 mil milhões de euros. Destes, 5,1 mil milhões são a particulares (subida de 1,5% que inclui 3,5 mil milhões em crédito à habitação), com o restante a estar em nome de empresas e da administração pública.
A carteira de crédito que esteve sujeita a moratória era de 2,6 mil milhões de euros. Deste valor, 11,5% está malparado (estágio 3 das non-performing exposures), "o que compara com uma percentagem de exposições não produtivas de 5,22% (stage 3) ao nível da carteira total".
No final da primeira metade do ano, os depósitos ascendiam a 19,8 mil milhões de euros, num crescimento de 10,1% (1,8 mil milhões de euros) face ao período homólogo, refletindo um aumento de quota de mercado de 8,0% em junho de 2021 para 8,1% para o mesmo mês de 2022.
A margem financeira caiu 4% face a junho de 2021, fixendo-se em 154,3 milhões de euros.
O rácio de crédito malparado (Non Performing Loans ou NPL) diminuiu 1,1 pontos percentuais (pp), atingindo 6,1%, equivalentes a 704 milhões de euros. A cobertura de NPL por imparidades e colaterais aumentou para 89,1%, 1,5 pp acima do verificado no final de 2021.
A carteira de imóveis para venda reduziu 12,8% para 336,8 milhões de euros (exposição direta e indireta).
As contribuições obrigatórias sobre o sector bancário custaram mais 27,6%.