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Lucro do BPI aumenta 9% para 201 milhões no semestre

Atividade em Portugal contribuiu com 85 milhões de euros.

29 de Julho de 2022 às 11:02
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O BPI registou lucros de 201 milhões de euros no primeiro semestre do ano, num aumento de 9% face aos resultados do período homólogo, indicou o banco em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A atividade em Portugal contribuiu com 85 milhões de euros, aumentando 17% em relação aos primeiros seis meses de 2021, excluindo itens extraordinários (venda de créditos não produtivos e custos com reformas antecipadas e rescisões voluntárias).

As participações no BFA e BCI tiveram um contributo de 100 milhões de euros e 17 milhões de euros para o resultado consolidado do semestre, respetivamente.

O crédito a clientes cresceu 8%, enquanto os depósitos aumentaram 9%.

O proveito da atividade comercial subiu 6%, traduzindo-se numa melhoria da rentabilidade dos capitais próprios tangíveis recorrentes em Portugal para 6.4% nos últimos 12 meses.

O produto bancário comercial melhorou 6% para 393 milhões de euros.

A margem financeira cresceu 3% para 234 milhões de euros, suportada sobretudo pelo crescimento do volume de crédito.

As comissões renderam 145 milhões de euros, mais 11% do que no período homólogo. O banco explica que para este aumento "contribuiu o crescimento das vendas de fundos de investimento e seguros de capitalização, das comissões bancárias associadas a crédito e a contas e das comissões de intermediação de seguros".

No final de junho de, o BPI contava com 4.461 colaboradores. A rede de distribuição era composta por 339 unidades comerciais, incluindo 290 balcões.

Entre janeiro e junho o BPI pagou 48,3 milhões de euros em custos regulamentares, incluindo a contribuição sobre o setor bancário, o adicional de solidariedade, o Fundo de Resolução nacional e o Fundo Único de Resolução. No mesmo período de 2021 o valor foi de 41,6 milhões de euros.

O rácio de Non-performing exposures (NPE) foi de 1.6%, "o melhor indicador no setor financeiro em Portugal", com uma cobertura por imparidades e colaterais de 145%.

O crédito malparado (Non-performing Loans - NPL) está em 2%. A cobertura de NPL por imparidades e colaterais atingiu 146% no final do 1º semestre 2022.

As imparidades de crédito líquidas de recuperações situaram-se em 26 milhões de euros, enquanto no semestre homólogo atingiram 39 milhões. 

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