Notícia
CEO do BPI: "Resultados podem parecer expressivos, mas não são"
Presidente do BPI avisa que o retorno dos capitais próprios da banca é baixo e critica a nova taxa sobre lucros inesperados da banca anunciada em Espanha.
A rentabilidade do capital do setor financeiro está abaixo dos valores mínimos e por isso os resultados da banca não são tão elevados quanto possam parecer, afirma o presidente do BPI: "A banca não consegue ter rentabilidade do custo de capital", disse João Pedro Oliveira e Costa na apresentação de resultados do banco no primeiro semestre.
A rentabilidade dos capitais próprios tangíveis do BPI cresceu nos últimos 12 meses de 5,9% para 6,4%.
Quando questionado sobre os possíveis efeitos da nova taxa sobre lucros inesperados da banca anunciada em Espanha e que vai custar mais de 400 milhões de euros ao Caixabank, acionista único da instituição financeira portuguesa, o CEO afirmou que "os resultados podem parecer expressivos, mas em termos relativos não são".
"Não deveria ser esse o caminho e pelo que sei em Portugal não está a pensar seguir-se esse caminho", assinalou.
Oliveira e Costa argumentou com o "valor muito significativo" de 48,3 milhões de euros que no primeiro semestre a instituição pagou nos vários custos regulamentares a que está sujeita, incluindo a contribuição sobre o setor bancário, o adicional de solidariedade e ainda os pagamentos devidos ao Fundo de Resolução e ao Fundo Único de Resolução.
No semestre homólogo o BPI tinha pago menos: 41,6 milhões de euros nestes custos. O crescimento foi de 16%.
"Já temos uma solidariedade muito significativa, para além de pagarmos impostos", enfatizou.
A rentabilidade dos capitais próprios tangíveis do BPI cresceu nos últimos 12 meses de 5,9% para 6,4%.
"Não deveria ser esse o caminho e pelo que sei em Portugal não está a pensar seguir-se esse caminho", assinalou.
Oliveira e Costa argumentou com o "valor muito significativo" de 48,3 milhões de euros que no primeiro semestre a instituição pagou nos vários custos regulamentares a que está sujeita, incluindo a contribuição sobre o setor bancário, o adicional de solidariedade e ainda os pagamentos devidos ao Fundo de Resolução e ao Fundo Único de Resolução.
No semestre homólogo o BPI tinha pago menos: 41,6 milhões de euros nestes custos. O crescimento foi de 16%.
"Já temos uma solidariedade muito significativa, para além de pagarmos impostos", enfatizou.