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Leonor Beleza recusará novo convite para a CGD

Leonor Beleza está fora da lista de potenciais candidatos a administradores não executivos da CGD, sabe o Negócios. A ex-ministra garante: “não estava nem estou disponível para pôr em causa, ou diminuir de intensidade, o meu envolvimento como presidente da Fundação Champalimaud”.

18 de Agosto de 2016 às 20:19
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A presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza, não está disponível para aceitar um novo convite para ser administradora não executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD), sabe o Negócios. O nome da ex-ministra do PSD foi um dos oito que o Governo retirou da lista de 19 candidatos à administração do banco do Estado para evitar o chumbo do Banco Central Europeu.

 

Depois de o Negócios ter revelado em primeira-mão que o supervisor europeu recusou os nomes de Leonor Beleza, Carlos Tavares, presidente da Peugeot Citroen, e Ângelo Paupério, co-CEO da Sonae, entre outros, a presidente da Fundação Champalimaud manifestou-se "surpreendida" com a decisão do BCE. Em declarações à Lusa, avisou que não vai abdicar das funções que tem na instituição que se dedica à investigação na área da saúde.

 

"Desde o início, tornei também claríssimo que não estava nem estou disponível para pôr em causa, ou diminuir de intensidade, o meu envolvimento como presidente da Fundação Champalimaud, missão que me foi confiada em testamento por António Champalimaud", adiantou Beleza.

 

A antiga governante explicou ainda que, quando aceitou o convite do Governo e de António Domingues para ser vice-presidente não executiva da CGD, disponibilizou-se "para fazer um esforço suplementar de trabalho, e colaborar com uma equipa independente na condução de uma instituição vital para o país". Além disso, fez questão de avisar "desde o princípio deste processo, para mim em Abril passado, que não aceitaria receber por isso qualquer remuneração".

 

Face à posição do BCE, Leonor Beleza deixou cair a disponibilidade que tinha para a integrar a administração da Caixa e vai dedicar-se à Fundação Champalimaud. Isto apesar de o Governo já ter admitido que vai alterar a lei bancária para superar as restrições às regras de acumulação de cargos de administradores da banca e, com isso, pretender recuperar os oito nomes que teve de retirar da lista entregue ao supervisor europeu.
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