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Jerónimo de Sousa: PCP defende controlo público da banca

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defende o controlo público da banca, para se poder "decidir soberanamente sobre o nosso sector financeiro".

Miguel Baltazar/Negócios
20 de Março de 2016 às 23:23
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"Andam para aí notícias onde se discute a questão do futuro do BPI, se vai para os espanhóis, se vai para os angolanos. Pois nós queremos dizer que o problema não está no capital angolano, nem no capital espanhol, ou seja de quem for, o problema é que tratando-se da banca, temos que afirmar a nossa soberania", defendeu o líder comunista este domingo, 20 de Março, em Estremoz, durante o almoço regional do Alentejo do 95.º aniversário do PCP, em que participaram mais de mil pessoas.

Na iniciativa do PCP, que decorreu no parque de feiras da cidade, Jerónimo de Sousa fez um balanço do Orçamento do Estado para este
ano, já aprovado, considerando que é "um orçamento diferente e para melhor dos orçamentos dos últimos anos e onde pesa o contributo, a proposta e a intervenção do PCP em todo o processo de discussão".


"Um orçamento diferente e para melhor daquele que o Governo PSD/CDS previamente projectava com o previsto corte de 600 milhões de euros nas reformas e pensões e a manutenção dos cortes dos salários até 2019", realçou.

O Orçamento para 2016 comporta, segundo o secretário-geral do PCP, "um conjunto de medidas que são mais um sinal de inversão de sentido das políticas de exploração e empobrecimento e retrocesso social que vinham sendo seguidas, mais um passo dado na devolução de direitos, remunerações e rendimentos".

No decorrer da sua intervenção, o secretário-geral do PCP prometeu "mais luta em defesa da produção nacional" e abordou o caso dos produtores de leite e de carne, sobretudo os suinicultores, que "vivem uma situação desesperada".

"A consequência do fim das quotas leiteiras aí está, como o PCP alertou", disse o líder comunista, acrescentando que "os governos do PSD, PS e CDS têm graves responsabilidades" no problema.

Jerónimo de Sousa referiu que "os protestos dos suinicultores não nasceram agora, nasceram no tempo do Governo PSD-CDS e nessa altura os suinicultores estavam com certeza distraídos", acrescentando que "Portugal perdeu 25% do seu efetivo suíno nos últimos 25 anos".

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