Notícia
Impugnação à decisão de venda de 2% do BFA segue em tribunal
O BPI já foi notificado da impugnação, por quatro minoritários, da deliberação da AG que aprovou a venda de 2% do BFA à Unitel. E irá contestar.
O BPI foi já notificado, no dia 30 de Janeiro, "no âmbito de uma acção de impugnação de deliberações sociais", avançou o banco ao mercado, em comunicado, divulgado esta quinta-feira.
Em causa está uma acção "interposta por quatro accionistas, titulares, no conjunto, de 175.920 acções, representativas de 0,0121% do capital social do Banco BPI", em que é "impugnada a validade da deliberação da Assembleia Geral [AG]" da instituição financeira, liderada por Fernando Ulrich, tomada a 31 de Dezembro de 2016.
O banco adianta desde já que "no prazo de que dispõe para o efeito" irá apresentar "a competente contestação", porque "entende que os fundamentos invocados para sustentar a invalidade da deliberação [da AG] em causa não procedem".
Adianta contudo que a "interposição da acção" e a "citação" do BPI "não suspendem os efeitos da deliberação impugnada".
No comunicado não são identificados os accionistas que contestaram a deliberação que aprova a venda de 2% do BFA à Unitel, mas, em Novembro passado, Tiago Violas, representante da família Violas Ferreira, maior accionista português do BPI, considerava a operação um "negócio ruinoso", citado pelo Jornal Económico.
Admitia então o gestor, segundo o mesmo jornal, uma "eventual impugnação da AG que deliberar a venda dos 2% do BFA à Unitel, caso essa iniciativa não parta dos accionistas minoritários aglutinados na ATM [associação de investidores]".