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CaixaBI: Resultados do BPI são positivos “face ao desempenho significativo da margem financeira”

Os analistas do CaixaBI consideram quem os resultados apresentados pelo BPI são alvo de uma “leitura inicial positiva face ao desempenho significativo da margem financeira”.

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O BPI apresentou esta quinta-feira, 26 de Janeiro, os seus resultados. O banco liderado por Fernando Ulrich fechou o exercício de 2016 com um resultado líquido de 313,3 milhões de euros, o que representa um crescimento de 32,5% face ao ano anterior.

Este foi assim o segundo ano consecutivo de lucros do BPI, que em 2014 obteve prejuízos de 164 milhões de euros. Os resultados líquidos de 2016 foram os segundos mais elevados de sempre, só superado pelos 355 milhões de euros registados em 2007.


Os resultados do ano passado têm já em conta a venda à Unitel de uma participação de 2% do capital social do BFA, sendo que a operação angolana foi classificado como operação descontinuada. O impacto do negócio em si só será contabilizado no primeiro trimestre deste ano.


Os analistas do CaixaBI, numa nota de análise a que o Negócios teve acesso, apontam para "leitura inicial positiva face ao desempenho significativo da margem financeira ao longo do exercício, nomeadamente ao nível da actividade doméstica".


"Em qualquer caso, e tal como descrito na nossa nota de preview, os resultados do BPI no quarto trimestre 2016 não deverão ser um driver para o investment case do banco".


Os analistas apontam ainda que o título negoceia em torno de 1,13 euros "praticamente em linha com os 1,134 euros por acção apresentados pelo CaixaBank na sua oferta (revista) e cerca de 15% abaixo da nossa avaliação de 1,30 euros". "De qualquer forma, e uma vez que antecipamos o sucesso da oferta do CaixaBank, não esperamos qualquer alteração significativa no valor de mercado do BPI".


A última recomendação feita por estes analistas foi no passado dia 9. Mantiveram a recomendação em "acumular" e o mantiveram o preço-alvo em 1,30 euros naquela data. As acções do BPI estão inalteradas nos 1,132 euros. Face ao preço-alvo estabelecido para o banco, a acção tem um potencial de valorização de perto de 15%.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

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