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HSBC supera as expectativas com lucros a disparar 31%
O CEO do maior banco da Europa, John Flint, revelou resultados acima do esperado e conseguiu que as receitas crescessem mais rapidamente que os custos, este que vinha a ser um dos desafios do seu mandato.
O banco britânico HSBC, que é também o maior da Europa, reportou lucros antes de impostos de 6,2 mil milhões de dólares para o primeiro trimestre. Um registo 30,7% acima do mesmo período do ano anterior e também para lá das estimativas dos analistas.
Os analistas apontavam para lucros antes de impostos de 5,4 mil milhões, de acordo com os dados da Refinitiv.
O CEO John Flint atribuiu as melhorias a um "forte crescimento das receitas" na banca de retalho e na gestão de ativos, tal como os negócios comerciais da banca. As receitas do banco cifraram-se nos 14,4 mil milhões de dólares, mais 5,24% do que os 13,7 mil milhões angariados até março de 2018 e também acima dos 13,8 mil milhões projetados pelos especialistas.
Para além das receitas, os custos também ajudaram: desceram 12% no espaço de um ano. Desta forma, o retorno por ação aumentou de 0,15 dólares para 0,21 dólares. Já a margem financeira de 1,59% desiludiu, ficando aquém dos primeiros três meses do ano passado (1,67%) e do último trimestre de 2018 (1,66%).
O atual CEO consegue assim apresentar aos investidores uma inversão da tendência de o aumento de custos superar o aumento das receitas, um padrão que assombrou o seu mandato em 2018.
A maior parte dos lucros do HSBC tem origem na Ásia. As ações do banco já chegaram a subir 2,9% na negociação em Hong Kong.