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Houve mais duas demissões no Banco de Fomento
O administrador executivo Tiago Simões de Almeida e a presidente da comissão de auditoria, António Gonçalves, apresentaram a demissão, depois de um ano de instabilidade na equipa de administração do Banco de Fomento.
O Banco de Fomento, que só em janeiro conseguiu completar a equipa, perdeu mais dois responsáveis. O administrador executivo Tiago Simões de Almeida e o presidente da comissão de auditoria, António Joaquim Andrade Gonçalves, apresentaram a demissão.
A informação é avançada pelo Eco, que explica que ambos vinham da equipa de Beatriz Freitas.
O jornal digital lembra que em janeiro, na Comissão de Economia, a nova presidente Ana Carvalho (na foto), disse que depois de um verão marcado por outras demissões (a do diretor de compliance, João Martins, e a da administradora responsável pela pasta do Risco e Conformidade, Susana Bernardo), só em janeiro tinha conseguido completar a equipa, reconhecendo que tal afetou a atividade da instituição.
"A estrutura de gestão societária do BPF está, neste momento, pela primeira vez, completa. Estava prevista a existência até 11 administradores e uma segregação entre a chairman e CEO, mas isso não tinha sido alcançado" disse Ana Carvalho (na foto), no Parlamento.
No ano passado, Vítor Fernandes tinha sido escolhido pelo ministro da Economia para presidente do Conselho de Administração, mas a nomeação não avançou devido ao seu envolvimento na operação Cartão Vermelho.
Na altura, Beatriz Freitas acumulou o cargo de presidente executiva e não executiva.
O Ministério da Economia diz ao Eco que o processo de substituição dos dois responsáveis que agora se demitiram já está em curso.
"O nosso objetivo é chegar ao fim de 2023 com um banco e, para isso, precisamos das áreas de 'compliance', auditoria e risco a funcionar, como as que existem em qualquer outra instituição na praça", dizia no início do mês Maria Celeste Hagatong.