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Horta-Osório já dá lucro aos contribuintes britânicos

As acções do Lloyds estão esta sexta-feira a negociar acima dos 61 pence que o Tesouro britânico revelou ser o limite a partir do qual o dinheiro injectado no banco passaria a ser rentável.

Miguel Baltazar/Negócios
17 de Maio de 2013 às 12:21
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As acções do Lloyds estão esta manhã a negociar em máximos de Abril de 2011, nos 62 pence, uma cotação que se encontra já acima do nível fixado pelo Governo britânico para definir se a partipação do tesouro no banco era rentável.

 

O “break even” foi fixado nos 61 pence, sendo que se o Tesouro conseguir vender as acções que detém no Lloyds acima deste preço, os contribuintes britânicos já sairão a ganhar com o investimento de 20 mil milhões de libras que efectuaram no Lloyds quando o banco esteve à beira da bancarrota.

 

O Governo britânico escolheu o português António Horta-Osório para liderar a recuperação do Lloyds, o que até à data parece estar a dar frutos. No espaço de 12 meses as acções do banco britânico já mais do que duplicaram de valor e as expectativas do próprio CEO apontam para o banco regresse aos lucros já este ano.

 

Na assembleia geral que teve lugar na quinta-feira, Horta-Osório revelou aos accionistas que 2013 deverá ser um ano de lucros para a banco, esperando que os contribuintes começassem a ser reembolsados pelo investimento efectuado no banco.

 

O Tesouro britânico injectou dinheiro no Lloyds pagando 73,6 pence por cada acção, mas entretanto reconheceu que se os títulos superassem os 61 pence já estaria a recuperar o investimento, pois desde o resgate recebeu comissões pagas pelo banco.

 

Com a cotação acima dos 61 pence, o ministro das Finanças britânico, George Osborne, pode assim começar a pensar em reduzir a posição actual de 39% do tesouro no Lloyds.

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