O Lloyds Banking Group teve um resultado antes de impostos de 1,48 mil milhões de libras esterlinas (1,76 mil milhões de euros), revela a Bloomberg que cita o comunicado do banco ao regulador. O banco superou assim a previsão de 1,03 mil milhões para que apontava os analistas, segundo as estimativas de nove analistas consultados pela Bloomberg.

A suportar o resultado dos primeiros três meses do ano esteve a diminuição das provisões no banco cuja reestruturação está a ser liderada pelo português António Horta Osório. As provisões recuaram para mil milhões de libras quando os analistas apontavam para 1,1 mil milhões.

“Apresentamos um [desempenho] significativamente melhor”, afirma o administrador financeiro (CFO), George Culmer, em conferência telefónica com os analistas. “O negócio mais importante do grupo está a gerar capital e a nossa transformação está à frente do calendarizado”, salientou. 

“Estamos agora mais avançados no plano de transformação do grupo e a entregar benefícios reais aos clientes, trabalhadores e accionistas”, afirmou o gestor português, citado em comunicado.

O banco inglês, que é controlado pelo Tesouro britânico, assinala que reduziu os custos em 6%, tendo definido uma nova meta de corte de custos, com uma redução adicional face ao anunciado de 200 milhões de libras.

Os resultados obtidos no primeiro trimestre traduzem uma “evidência clara que a estratégia lançada em Junho de 2011 está a resultar: um negócio mais simples e seguro com o foco nos clientes no Reino Unido, que apresenta uma melhor prestação e lucros para os accionistas, onde se incluem os contribuintes britânicos”, acrescenta o comunicado do banco.