Um artigo publicado esta terça-feira, 4 de Fevereiro, no tablóide “London Evening Standard”, considera que o trabalho levado a cabo pelo português Horta Osório, CEO do Lloyds, neste banco, torna-o merecedor da “gratidão” do povo britânico e até de “um título honorário. Neste artigo pode ler-se que, talvez, a única coisa que impede Horta Osório de se auto denominar de “Special One” será a sua “modéstia”.

Ao longo do artigo é elogiado o “arrojo” do banqueiro luso e destacado o facto de o Lloyds já estar a beneficiar da recuperação da economia britânica, facto que, apesar de ser natural tendo em conta que se trata do maior banco de negócios do Reino Unido, se deve em grande medida à capacidade de Osório para “posicionar o banco por forma a retirar o máximo proveito disso”.

O jornalista Nick Goodway não se fica por aqui no que diz respeito a elogios. Acrescenta também que Horta Osório foi “tão bom para o Lloyds como para o povo britânico” e, tal como José Mourinho, treinador do Chelsea, aquando da sua primeira passagem pelo clube londrino, “é o português indicado, no lugar certo, à hora certa”.

Os elegios em relação a Horta Osório surgem no âmbito da reestruturação que foi feita no banco. Recorde-se que o Lloyds foi resgatado para evitar a falência da instituição financeira. Entretanto o banco já regressou aos lucros e deverá pedir autorização para pagar dividendos no próximo ano.