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Horta Osório lamenta ter provocado "danos na reputação" do Lloyds

António Horta Osório salienta que a sua vida pessoal é privada, mas, numa carta enviada aos trabalhadores do Lloyds, garante que pagou todas as despesas pessoais e diz lamentar dos danos reputacionais que um escândalo pessoal provocaram no grupo que lidera.

Miguel Baltazar/Negócios
Negócios 24 de Agosto de 2016 às 10:27
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António Horta Osório quebrou o silêncio sobre o escândalo em que se viu envolvido, depois de o The Sun ter noticiado que o presidente executivo do Lloyds fez uma viagem de negócios, há dois meses, a Singapura acompanhado de Wendy Piatt, antiga conselheira de Tony Blair, com quem alegadamente mantém uma relação extra-conjugal.

 

"A minha vida pessoal é obviamente uma questão privada como é para qualquer pessoa", afirma Horta Osório numa carta enviada aos colaboradores do Lloyds a que a Sky News teve acesso.

 

"Mas lamento profundamente ter sido o motivo de tal publicidade adversa" e da situação ter provocado "danos na reputação do grupo", salienta o português, que diz que este caso "prejudicou o grande trabalho que fazem pelos nossos clientes, numa base diária" e afectou as conquistas realizadas nos últimos cinco anos.

 

Na mensagem, que terá sido enviada aos 75.000 colaboradores do Lloyds, segundo a Sky, o gestor diz que tem "sido um forte defensor de ter os melhores padrões profissionais de toda a gente no banco, e isso inclui-me" e "vou continuar a lutar por esses padrões."

 

Horta Osório acrescenta ainda que apesar de todo este contexto, e tal como "sempre disse, devemos reconhecer que serão cometidos erros."


"Não espero que toda a gente faça tudo bem sempre. O ponto importante é como é que aprendemos com esses erros e as decisões e atitudes que temos depois" desses erros.

 

O presidente do Lloyds garante ter pago todas as despesas realizadas a título pessoal, acrescentando que as suas despesas foram revistas pelo banco, confirmando que as regras foram "cumpridas na íntegra."

 

"Como podem esperar, paguei as minhas despesas pessoais" e "só reclamei o que eram despesas profissionais". Esta informação já tinha sido veiculada pelo próprio banco que garantiu, no dia 10 de Agosto, que "não houve qualquer violação da nossa política e as despesas pessoais são pagas pelo António".
 

"Por favor, estejam seguros que estou comprometido, como sempre, em liderar o grupo para desenvolver a nossa estratégia e para alcançar as nossas ambições futuras", conclui.

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