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Haitong quer fazer crescer ex-BESI com novas aquisições

A Haitong, que concluiu esta segunda-feira a compra do BESI, está a ponderar novas aquisições de forma a fazer crescer o BESI, que a partir de hoje passa a chamar-se Haitong Bank.

Bloomberg
07 de Setembro de 2015 às 15:58
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A Haitong está a ponderar realizar novas aquisições para crescer fora da China, aproveitando o BESI como plataforma de lançamento. Esta perspectiva foi partilhada pelo vice-presidente executivo, Hiroki Miyazato (na foto), ao Financial Times, no dia em que a empresa chinesa concluiu a compra do BESI por 379 milhões de euros.

A partir desta segunda-feira, 7 de Setembro, o BESI passa a chamar-se Haitong Bank.

 

A empresa chinesa quer agora expandir-se, tendo contratado, segundo o FT, mais de 20 pessoas em Londres, nas últimas semanas. E quer mais do que duplicar o número de funcionários nos próximos três anos.

 

Hiroki Miyazato acrescenta que quer ainda expandir as suas actividades de gestão de activos, research e assessoria financeira a fusões e aquisições. Algo que já em Maio tinha sido noticiado pelo FT.

Nos EUA, a Haitong tenciona pedir licença de corretagem, que se perdeu com o colapso do BES, em Agosto de 2014. "Estamos à procura de uma parceria com um grupo dos EUA, idealmente um grupo mais pequeno especializado, no qual possamos investir", afirmou o mesmo responsável.

 

"A gestão de activos é uma área em que a Haitong está a considerar crescer por via de aquisições", adiantou.

 

Esta estratégia de diversificar os investimentos não foi abalada, bem pelo contrário, pela crise bolsista que se vive na China. O responsável considera mesmo que a recente crise chinesa tornou ainda mais premente a necessidade de diversificação dos investimentos, segundo o mesmo jornal.

 

"Não acredito que esta tendência de curto prazo do mercado de acções tenha um impacto de longo prazo na tendência de internacionalização das empresas chinesas", acrescentou Hiroki Miyazato ao FT. "Mas, de certeza, [as empresas] serão mais cautelosas e precisarão de ajustar os seus fundos e as suas estratégias à gestão de riscos", nomeadamente a volatilidade dos mercados e a oscilações cambiais. E, neste sentido, "a Haitong vai estar lá para ajudar" estas empresas.

 

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