Notícia
Guerra de "spreads" vai manter-se em 2020, antecipa BPI
"Está cada vez mais difícil" fugir à guerra de preços na concessão de crédito, admite Pablo Forero, presidente executivo do BPI.
A guerra de preços na concessão de crédito, que tem levado, em particular, os "spreads" do crédito à habitação a cair a um ritmo acelerado nos últimos anos, deverá manter-se em 2020, aumentando a pressão concorrencial entre os bancos. Quem o diz é Pablo Forero, presidente do BPI, que esta segunda-feira, 3 de fevereiro, apresentou os resultados anuais do banco.
"Estamos a tentar manter a quota de mercado de crédito sem fazer uma guerra de preços, mas está cada vez mais difícil", admitiu o responsável. "Em 2020, antecipamos que os 'spreads' vão cair ainda mais", acrescentou.
Esta quebra deverá acontecer, sobretudo, no crédito pessoal e no crédito a empresas, uma vez que, no crédito à habitação, os preços já estão suficientemente baixos, detalha Pablo Forero. "Os 'spreads' do crédito à habitação já são muito competitivos. Portugal tem os valores mais baixos em comparação com a Europa. A quedas estão a acontecer no crédito pessoal e, em particular, no crédito a empresas", afirmou.
A carteira de crédito total do BPI aumentou em 4,4% no ano passado, ascendendo a 24.520 milhões de euros. Para esse aumento contribuiu a evolução de todos os segmentos.
No caso do crédito à habitação, a carteira total aumentou em 1,8% e fixou-se em 11.371 milhões de euros no ano passado.
"O BPI regista três trimestres consecutivos de aumento significativo da contratação, recuperando dos níveis verificados no final de 2018. Esta evolução beneficiou de um maior esforço promocional e de um impulso no desempenho comercial na segunda metade do ano", justifica o BPI, no relatório de resultados relativos a 2019.
Já a carteira de crédito a enpresas cresceu 4,7% para 9.722 milhões de euros, enquanto o volume total de crédito pessoal aumentou em 15,9% para os 1.608 milhões.
"Estamos a tentar manter a quota de mercado de crédito sem fazer uma guerra de preços, mas está cada vez mais difícil", admitiu o responsável. "Em 2020, antecipamos que os 'spreads' vão cair ainda mais", acrescentou.
A carteira de crédito total do BPI aumentou em 4,4% no ano passado, ascendendo a 24.520 milhões de euros. Para esse aumento contribuiu a evolução de todos os segmentos.
No caso do crédito à habitação, a carteira total aumentou em 1,8% e fixou-se em 11.371 milhões de euros no ano passado.
"O BPI regista três trimestres consecutivos de aumento significativo da contratação, recuperando dos níveis verificados no final de 2018. Esta evolução beneficiou de um maior esforço promocional e de um impulso no desempenho comercial na segunda metade do ano", justifica o BPI, no relatório de resultados relativos a 2019.
Já a carteira de crédito a enpresas cresceu 4,7% para 9.722 milhões de euros, enquanto o volume total de crédito pessoal aumentou em 15,9% para os 1.608 milhões.