O BPI concluiu o exercício financeiro de 2019 com um resultado líquido consolidado de 327,9 milhões de euros, valor que compara com o lucro de 490,6 milhões de euros alcançado em 2018 e que representa uma redução de 33% face a 2018.

Em nota enviada esta segunda-feira, 3 de fevereiro, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o banco liderado por Pablo Forero salienta que a evolução registada entre 2018 e 2019 ao nível dos lucros se deve sobretudo aos impactos positivos não recorrentes verificados há dois anos e que não se repetiram no ano passado.

Relativamente à atividade no mercado português, o lucro líquido do BPI foi de 231 milhões de euros em 2019, o que configura uma melhoria de 6% (+13 milhões de euros) relativamente ao resultado obtido pela instituição em Portugal ao longo de 2018.

O reforço de 13 milhões no resultado líquido do banco no mercado nacional foi "suportado pela melhoria no produto bancário comercial e pelo impacto positivo da nova produção de crédito habitação e para empresas", refere o BPI em comunicado separado.

Os aumentos dos depósitos de clientes (+7,6%) e dos seguros de capitalização (+10,8%) conseguidos em 2019 comparativamente com o ano anterior apoiaram a dinâmica comercial do banco, sendo que também o reforço de 4,4% para 1.033 milhões de euros da carteira de crédito apoiou o resultado do BPI, que no final de outubro último detinha uma quota de mercado em Portugal de 10,2%.

Nota ainda para os novos créditos hipotecários que em 2019 cresceram 13% para 1.453 milhões de euros, com a margem financeira do banco a aumentar 3,2% face a 2018 para 436,3 milhões de euros.

(Notícia atualizada)