Notícia
Grandes bancos nos EUA vão pagar fatura da garantia dos depósitos do SVB e Signature Bank
A decisão de assegurar, excecionalmente, todos os depósitos dos colapsados Silicon Valley Bank e do Signature Bank custou ao fundo de garantia dos depósitos nos EUA mais de 14 mil milhões de euros. Agora caberá aos maiores bancos contribuir para reabastecer este fundo.
Os grandes bancos norte-americanos serão os que mais vão pagar para reabastecer o fundo de garantia de depósitos da agência federal norte-americana responsável por assegurar os depósitos nos EUA (na sigla inglesa FDIC).
O fundo da FDIC foi acionado depois de a agência ter, excecionalmente, ficado responsável por assegurar todos os depósitos - e não apenas um máximo de 250 mil dólares de cada conta bancária -dos colapsados Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank.
No comunicado publicado esta quinta-feira com a proposta, a administração da agência federal refere que assegurar os depósitos destes dois bancos regionais custou à FDIC 15,8 mil milhões de dólares, o equivalente a 14,46 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual.
Assim, a proposta - que ainda está sujeita a aprovação final, precedida de uma consulta pública de 60 dias após a publicação no Jornal da União - prevê que as instituições com ativos acima de 50 mil milhões de dólares (45,76 mil milhões de euros) paguem mais de 95% das contribuições para o fundo, o que, pelas contas da FDIC, ascende a um total de 113 bancos - enquanto as entidades com um total de ativos abaixo dos 5 mil milhões (4,58 mil milhões de euros) estarão isentas.
Esta medida é justificada por um padrão de relação entre custo e benefício. "Em geral, os grandes bancos, com elevados volumes de depósitos não garantidos, foram os que mais beneficiaram", explica o presidente da FDIC, Martin Gruenberg, no comunicado.
Caso a proposta seja aprovada, os pagamentos podem começar a ser feitos em oito tranches trimestrais a partir de 2024.
Além destas taxas da chamada "avaliação especial", a FDIC está prestes a alterar as taxas regulares pagas trimestralmente pelas instituições, de forma a mitigar o impacto financeiro das diligências tomadas pela agência federal relativamente ao First Republic Bank, que foi entretanto vendido ao JPMorgan Chase.
O fundo da FDIC foi acionado depois de a agência ter, excecionalmente, ficado responsável por assegurar todos os depósitos - e não apenas um máximo de 250 mil dólares de cada conta bancária -dos colapsados Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank.
Assim, a proposta - que ainda está sujeita a aprovação final, precedida de uma consulta pública de 60 dias após a publicação no Jornal da União - prevê que as instituições com ativos acima de 50 mil milhões de dólares (45,76 mil milhões de euros) paguem mais de 95% das contribuições para o fundo, o que, pelas contas da FDIC, ascende a um total de 113 bancos - enquanto as entidades com um total de ativos abaixo dos 5 mil milhões (4,58 mil milhões de euros) estarão isentas.
Esta medida é justificada por um padrão de relação entre custo e benefício. "Em geral, os grandes bancos, com elevados volumes de depósitos não garantidos, foram os que mais beneficiaram", explica o presidente da FDIC, Martin Gruenberg, no comunicado.
Caso a proposta seja aprovada, os pagamentos podem começar a ser feitos em oito tranches trimestrais a partir de 2024.
Além destas taxas da chamada "avaliação especial", a FDIC está prestes a alterar as taxas regulares pagas trimestralmente pelas instituições, de forma a mitigar o impacto financeiro das diligências tomadas pela agência federal relativamente ao First Republic Bank, que foi entretanto vendido ao JPMorgan Chase.