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Governo prepara recapitalização da CGD - Expresso
Segundo o jornal, o valor pode chegar a 4 mil milhões de euros. A forma de reforçar o capital do banco público estará no plano estratégico em preparação e será negociada com Bruxelas.
Negócios
21 de Maio de 2016 às 09:31
O Governo concordou com a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos num montante que pode ir até aos 4 mil milhões de euros, avança este sábado o Expresso. Segundo o semanário, o reforço foi uma condição de António Domingues - que substituirá em breve José de Matos no cargo - para aceitar o convite para liderar o banco público.
Este será um valor por alto, permitindo manter uma almofada de conforto para assegurar as exigências futuras de capital por parte do supervisor bancário (1% do capital, acima de 600 milhões de euros), escreve a publicação.
A entrada de verbas permitirá também ao banco público começar a devolver o empréstimo de 900 milhões de euros feito via subscrição de obrigações convertíveis em capital (as chamadas CoCos).
O modelo de reforço de capital do banco - que esta semana apresentou prejuízos de 74,2 milhões de euros no primeiro trimestre - estará integrado no plano estratégico para a instituição que está a ser trabalhado pela futura administração como o Estado e será depois negociado com Bruxelas.
O semanário refere que o valor foi aceite por António Costa e que esse foi um dos temas que esteve sobre a mesa esta semana no almoço privado com a presidente do Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu, Danièle Nouy e com a líder do Conselho Único de Resolução, Elke König.
O Expresso escreve ainda que se a entrada do Estado for feita como um investimento com retorno prometido e não como uma simples uma ajuda pública, o assunto pode nem precisar de passar pela Direcção Geral da Concorrência da Comissão Europeia.
Este será um valor por alto, permitindo manter uma almofada de conforto para assegurar as exigências futuras de capital por parte do supervisor bancário (1% do capital, acima de 600 milhões de euros), escreve a publicação.
O modelo de reforço de capital do banco - que esta semana apresentou prejuízos de 74,2 milhões de euros no primeiro trimestre - estará integrado no plano estratégico para a instituição que está a ser trabalhado pela futura administração como o Estado e será depois negociado com Bruxelas.
O semanário refere que o valor foi aceite por António Costa e que esse foi um dos temas que esteve sobre a mesa esta semana no almoço privado com a presidente do Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu, Danièle Nouy e com a líder do Conselho Único de Resolução, Elke König.
O Expresso escreve ainda que se a entrada do Estado for feita como um investimento com retorno prometido e não como uma simples uma ajuda pública, o assunto pode nem precisar de passar pela Direcção Geral da Concorrência da Comissão Europeia.